Os quatro planos de benefícios da FUNCEF encerraram o terceiro trimestre de 2017 com rentabilidade acima das metas atuariais. Além disso, o Novo Plano e o REB registraram superávits no acumulado nos primeiros nove meses do ano pela primeira vez em 10 anos.
Os dados do balancete de setembro, aprovado pelo Conselho Deliberativo na sexta-feira (15/12) e publicado no site da Fundação, refletem as ações de gestão e ajustes na estratégia de investimentos adotados desde o final do ano passado.
A FUNCEF terminou o terceiro trimestre de 2017 com R$ 58 bilhões em ativos, com a fatia de alocação conservadora em renda fixa representando 60,3% do total (R$ 35 bilhões).
Ao final de setembro, de cada R$ 10 investidos pela Fundação, R$ 4,40 estavam aplicados em títulos públicos com marcação na curva, ou seja, que irão permanecer na carteira de investimentos da Fundação até o vencimento para garantir a rentabilidade dos planos.
Mas o grande destaque em relação aos últimos anos é o desempenho de renda variável a mercado, que acompanha o bom momento do mercado de capitais. Com alta acumulada de 24,83% no período, a carteira da FUNCEF, que somava R$ 5,1 bilhões em setembro, superou os índices Ibovespa (23,36%) e IBrX-50 (24,29%).
Também contribuíram para o resultado positivo os investimentos estruturados, que alcançaram ganhos de 9,77% no período.
Forte recuo no deficit
Os superávits registrados no Novo Plano (R$ 32,96 milhões) e no REB (4,08 milhões) ajudaram a reduzir o ritmo de variação do deficit consolidado da FUNCEF em 2017. O montante recuou significativos 25% no terceiro trimestre, caindo de R$ 756,4 milhões, em junho, para R$ 568,6 milhões no acumulado até setembro.
Para frear o avanço da fatia não equacionada do deficit, também corrigida pela meta atuarial, é necessário buscar uma rentabilidade de investimentos de um ponto percentual acima da meta, conforme decisão dos órgãos colegiados da FUNCEF.
Comunicação Social da FUNCEF

