FUNCEF apresenta avanços e conquistas no Simpósio Fenacef 2025

Fundação também tem espaço exclusivo de atendimento no evento, que vai até sexta-feira (28/11), na Praia do Forte (BA)

Institucional -
26/11/2025

A FUNCEF está presente no Simpósio Nacional da FENACEF 2025, maior evento voltado a aposentados e pensionistas da CAIXA, que vai até sexta-feira (28/11), na Praia do Forte (BA).

Além de um espaço exclusivo para atendimento aos inscritos do encontro, a diretoria da Fundação apresentou avanços e conquistas do ano, a começar de uma excelente notícia dada pelo presidente Ricardo Pontes.

“Todos os planos estão com resultados acima da meta atuarial esse ano. Isso é fruto de toda uma política nossa. Os números refletem a melhoria na gestão dos passivos e nas mudanças que fizemos nas carteiras de investimentos, ajustadas de acordo com o perfil de cada plano”, afirmou ele.

Desde 2018, por exemplo, o REG/Replan Saldado acumula rentabilidade de 130,62%, resultado muito superior à meta atuarial de 110,94% para o período.

Pontes lembrou que o equilibro técnico ajustado do REG/Replan Saldado e do Não Saldado garante que não há qualquer risco de novos equacionamentos.

“Os números até setembro nos permitem afirmar, com toda tranquilidade, que está descartado novo equacionamento. E vamos continuar trabalhando para acabar o equacionamento que ainda temos”, adiantou.

O presidente lembrou, ainda, que a Fundação está aberta a novos acordos com as Mulheres Pré-1979. Ao todo, já foram celebrados 133 acordos com o pagamento de R$ 15,8 milhões e outros 273 estão em negociação.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou 609 aposentadas da CAIXA elegíveis ao complemento no benefício. “Vamos conversar? É o convite que tenho feito às colegas da ação das Mulheres Pré-1979”, diz Pontes.

Proteção para a vida toda

O diretor de Benefícios, Jair Ferreira, ressaltou que a Fundação pagou R$ 4,8 bilhões em aposentadorias e pensões até setembro deste ano. A marca deve se aproximar do valor recorde de R$ 7 bilhões no final de dezembro.

“E temos 36 pessoas com mais de 100 anos recebendo em dia o seu benefício. É, por isso, que eu sempre lembro aos colegas a importância do benefício vitalício. Ele vai com você e sua família até o fim. É algo a se refletir para os colegas que estão perto de se aposentar e cogitam o resgate, renunciando à proteção da FUNCEF”, afirmou Ferreira.

O diretor ressaltou aos colegas que, em razão da redução das taxas dos equacionamentos, implantadas em março passado, a Fundação devolveu R$ 10,8 milhões a aposentados e pensionistas do REG/Replan Saldado.

A taxa foi reduzida de 10,8% para 3,10%, o que levou ao pagamento da diferença a 53,8 mil participantes na folha de novembro.

Equipe qualificada  

O diretor de Investimentos em exercício, Fabiano Nogueira, reforçou aos colegas no Simpósio da Fenacef que a equipe da diretoria é altamente qualificada. Os profissionais têm os principais certificados do setor e são pós-graduados, mestres e doutores, respeitados no mercado.

“São profissionais em que podemos confiar pela formação sólida, pela experiência no mercado e, não podemos nos esquecer, que também são participantes da FUNCEF e têm como missão fazer crescer o patrimônio dos planos para garantir o pagamento dos benefícios dos nossos aposentados”, afirmou.

Nogueira detalhou a evolução da diversificação das carteiras de investimentos da FUNCEF. O processo considerou as características dos planos para a definição dos investimentos. O REG/Replan, por exemplo, está com mais de 80% do seu patrimônio investido em renda fixa.

“Os investimentos em um fundo de pensão têm que levar em conta sempre a segurança para os pagamentos futuros com a redução de riscos no presente. Tudo é feito de acordo com a nossa política de investimentos e os movimentos maiores na carteira são aprovados por toda a diretoria e comitês internos da FUNCEF”, explicou ele.

Transformação digital

O diretor de Administração e Controladoria, Rogerio Vida, apresentou a transformação digital da Fundação e fez um histórico das tentativas da FUNCEF para que as contribuições extraordinárias fossem isentas ou dedutíveis do imposto de renda de pessoa física.

“Todo esforço vem sendo feito, desde a Solução de Consulta COSIT nº 354, de 2017, passando pelas tentativas de alteração da lei no Congresso Nacional e pela via do Judiciário, para que os participantes sejam isentos de imposto de renda no equacionamento”, disse Vida.

O diretor lembrou a decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que permitiu a dedução das parcelas do equacionamento até o limite de 12% no IRPF, é considerada uma vitória dos participantes, mas ainda cabe recurso da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Desafios para 2026

Para o próximo ano, os diretores informaram que a FUNCEF seguirá defendendo os interesses dos participantes.

Entre os desafios à frente estão o cumprimento do acordo de leniência com a J&F, a discussão do contencioso com a CAIXA, a expectativa de aprovar e implementar a incorporação do REB ao Novo Plano até junho de 2026 e a busca de acordos judiciais que sejam bons aos participantes e à Fundação.

Comunicação Social da FUNCEF

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