Os três planos da FUNCEF mantiveram a trajetória consistente e fecharam o 1S25 com rentabilidade acumulada superior à meta atuarial.
A carteira consolidada de investimentos da Fundação entregou um resultado bruto de R$ 6,9 bilhões no período, puxada por ativos de renda fixa, a recuperação da Bolsa de Valores e o forte desempenho dos fundos imobiliários.
A FUNCEF também aproveitou a janela de oportunidades do 1S25 para adicionar mais R$ 9,4 bilhões em títulos públicos de longo prazo atrelados ao IPCA (NTN-Bs), sem risco de mercado e com taxas médias de retorno acima da meta atuarial
Esses títulos, que oferecem proteção contra a inflação, cupons semestrais e baixíssimo risco, serão mantidos na carteira até o vencimento, que pode chegar a 2060.
“Acreditamos nos fundamentos da nossa política de investimentos. É natural que ocorram oscilações no mercado financeiro, mas a estratégia segue alinhada ao compromisso de gerar valor no longo prazo”, afirmou o presidente da FUNCEF, Ricardo Pontes.
A Fundação vai divulgar em breve um podcast com análise dos resultados. Confira a prévia dos destaques do 1S25:
Novo Plano e REB CD
Os planos de Contribuição Definida lideram os retornos em 2025. O Novo Plano CD e o REB CD registraram ganhos de 7,64% e 8,04% no primeiro semestre, o equivalente a 119% e 125% do CDI no período, respectivamente.
Esse forte desempenho não apenas bate com folga o objetivo de retorno de 5,55% como se destaca em uma comparação mais ampla.
No 1S25, o Novo Plano CD e o REB CD superaram tanto a rentabilidade média acumulada de planos CD de outros fundos de pensão (6,81%) quanto de fundos comparáveis de previdência aberta (7,56%), conforme dados da Consultoria Aditus e da Anbima (Associação das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
As três principais classes de ativos dos planos CD entregaram ótimas resultados no primeiro semestre. A carteira de renda variável dos planos CD, equivalente a 15% do total de recursos, não apenas capturou o movimento de alta da Bolsa brasileira, mas foi além.
Enquanto o IBrX 100 (índice de referência que acompanha as 100 maiores empresas listadas na Bolsa) avançou 15,23% entre janeiro e junho, as carteiras de renda variável do Novo Plano CD e REB CD tiveram alta de 16,60% e 15,99%.
A Fundação também alterou a contabilização de R$ 1,3 bilhões em títulos públicos de longo prazo na carteira dos planos CD, conforme novas regras publicadas na Resolução CNPC 61, em dezembro do ano passado.
No jargão do mercado, esses títulos foram marcados na curva, ou seja, passaram a ser contabilizados por seu valor na data de vencimento e não mais de acordo com as variações diárias de preço. Isso reduziu a volatilidade e contribuiu para o resultado do semestre. (saiba mais sobre marcação de títulos públicos aqui).
Outro destaque importante foram fundos imobiliários (FIIs), que representam a maior parcela da classe de investimentos imobiliários dos planos CD. O segmento de FIIs registrou o melhor primeiro semestre desde 2019, com seu índice de referência (IFIX) fechando em alta de 11,79%.
Isso impulsionou a carteira de FIIs dos planos CD, que superou em 49% o objetivo de retorno de 5,55% no 1S25, com ganhos de 10,66% no Novo Plano CD e de 10,38% no REB CD.
“O efeito da remarcação dos títulos e a nossa estratégia de diversificação, que abrange novas classes de ativos e novos mercados, abrem a possibilidade de gerarmos valor aos nossos participantes no segundo semestre”, analisou o diretor de Investimentos e Participação, Gustavo Portela.
Planos de Benefício Definido (BD)
Graças à estratégia de imunização executada em 2023 e 2024, o REG/Replan trazendo resultados estáveis em 2025. No acumulado do período, o REG/Replan Saldado e o REG/Replan Não Saldado alcançaram rentabilidades de 5,73% e 5,84%, superando as respectivas metas atuarias de 5,50% e 5,55% para o período.
Na carteira imobiliária, que é a segunda maior do plano, o destaque foi a venda de R$ 68,7 milhões em ativos, incluindo o Novotel Barra da Tijuca e a agência Saens Pena, no Rio de Janeiro.
Esses ativos foram incluídos no Plano de Desinvestimento e Investimento da Carteira Imobiliária (PDI), que está adequando a carteira do REG/Replan às suas atuais necessidades. O lucro patrimonial apurado nessas negociações foi de 17,75%.
É importante destacar que o resultado acumulado no primeiro semestre não reflete totalmente o desempenho da carteira imobiliária, captando apenas o retorno da renda com aluguéis. A reavaliação de preços de imóveis é realizada por meio de laudo no final do ano.
Com retorno de 6,19% e 5,92%, o Novo Plano BD e REB BD também bateram a meta atuarial (5,50%). Ambos têm carteiras formadas apenas por títulos públicos e uma fatia mínima de empréstimos aos participantes.
Comunicação Social da FUNCEF

