A FUNCEF apresentou experiências e discutiu boas práticas em dois painéis realizados no primeiro dia do 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada. Organizado pela Associação brasileira das entidades fechadas (Abrapp), o evento reunirá mais de 4,6 mil participantes em São Paulo até sexta-feira (18/10).
“Como o terceiro maior fundo de pensão do Brasil, a FUNCEF tem um papel importante de contribuir para disseminar boas práticas no segmento”, afirmou o presidente Ricardo Pontes, que participa do evento.
O primeiro painel teve como foco o modelo da Coordenação de Demandas Judiciais Previdenciárias da Fundação, área responsável pela gestão e mitigação dos impactos das execuções judiciais nos planos.
“As entidades fechadas devem estar sempre atentas ao impacto do contencioso judicial sobre a saúde financeira dos seus planos, buscando equilibrar a proteção dos direitos dos participantes com a solidez do patrimônio administrado”, disse o diretor de Benefícios, Jair Ferreira, moderador do debate.
O modelo da FUNCEF comtempla o pagamento dos benefícios judiciais, o registro do impacto financeiro, a verificação do custeio e a realização de estudos técnicos para avaliar o peso das ações trabalhistas no compartilhamento de riscos e nos resultados dos planos.
Segundo o gerente de Benefícios da Fundação, Edevaldo Silva, esse modelo aprimorou o fluxo de trabalho e norteou ações de educação previdenciária com o objetivo de proteger os interesses dos participantes e preservar o equilíbrio dos planos.
Ouvidoria em destaque

A ouvidora da Fundação, Patricia Motta, moderou o painel que discutiu o papel das ouvidorias na governança dos fundos de pensão.
“Temos um compromisso com integridade, ética, conformidade regulatória, satisfação do participante e fortalecimento da confiança transmitida pelas entidades no que tange a gestão dos planos de benefícios e da própria instituição”, afirmou ela, que também coordena o Fórum de Ouvidores das EFPC e o Comitê de Ouvidoria da Abrapp, reunindo mais de 30 fundos de pensão.
Além de reduzir o potencial de judicialização, Patricia Motta destacou a ponte que as ouvidorias fazem entre participantes e alta gestão, trazendo insumos que contribuem para a definição de estratégias de comunicação e de indicadores corporativos.
Comunicação Social da FUNCEF
				
