FUNCEF recebe nomes importantes do mercado financeiro para debater economia global

Seminário integra a agenda de elaboração da Política de Investimentos 2025-2029 da Fundação

Investimentos -
16/08/2024

A FUNCEF realiza seminário sobre perspectivas do cenário da economia global com nove especialistas do mercado financeiro brasileiro, na quarta-feira (14/8) e quinta-feira (15/8). O tradicional evento faz parte da agenda de elaboração da Política de Investimentos 2025-2029.

O diretor de Participações e Investimentos da FUNCEF, Gustavo Portela, destacou, ao abrir o ciclo de palestras, a importância do seminário para entendimento do momento atual da economia e as perspectivas do mercado interno e externo.

“Esse é 10º ano em que fazemos esse seminário. Como fazer a gestão adequada com o menor risco possível é o nosso desafio. O evento nos permite receber contribuições desses grandes parceiros e sermos mais assertivos nessa construção da nossa política de investimentos”, afirmou Portela.

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Mercados globais no primeiro dia

A economista-chefe da Principal Claritas, Marcela Rocha, falou sobre macroeconomia. Ela lembrou que o foco deste ano é a economia dos Estados Unidos, mais forte do que os analistas previam. “Não houve a recessão esperada. Os Estados Unidos não param de crescer e devem seguir firme e superando as expectativas”, disse.

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Daniel Popovich, portfólio manager da Franklin Templeton, também vê um crescimento resiliente positivo no mercado global, embora ainda abaixo do esperado no longo prazo, diante dos ciclos de inflação estão mais equilibrados nas grandes economias.

“A inflação está indo na direção das metas dos bancos centrais. Os ciclos de cortes de juros estão aí. Já houve na Suíça e vai chegar aos Estados Unidos em setembro, mas os bancos centrais vão continuar sendo reativos com comunicações que não são comprometedoras”, analisa.

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Felipe Teatini, gestor de varejo e shoppings da XP Asset, fez um panorama do mercado do setor no Brasil. O setor tem 639 shoppings no país e segue crescendo com mais de 1 milhão de empregos gerados e 462 milhões de visitantes por ano. “É uma indústria que está investindo bastante”, afirmou.

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Mercados imobiliários e estruturados no segunda dia

Os mercados de fundos imobiliários, de investimentos estruturados e de logística e transporte foram os destaques da programação do segundo dia do seminário.

Ao saudar os convidados, o diretor de Investimentos e Participações, Gustavo Portela, destacou a força da FUNCEF como investidora institucional para o mercado. “Somos um multi family office com 140 mil cotistas”, disse, numa referência à quantidade de participantes da Fundação.

Sócio do BTG Pactual, Fernando Crestana, disse que o mercado imobiliário vive um bom momento para os investidores de longo prazo. Segundo ele, a perspectiva de redução da taxa de juros e a convergência da inflação para a meta deve tornar os ativos imobiliários mais atraentes. “Tem oportunidade clara para o bolso fundamentalista, mais paciente”, acredita.

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Já Luís Guedes, sócio e gestor do Vinci Partners, disse que vale a pena continuar a investir em renda variável, sobretudo, para diversificar o portfólio. “Em 2023, em um mês, houve rendimento de quase um ano”, afirmou, lembrando o comportamento do mercado no ano passado assustou muita gente, mas acabou se recuperando.

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Adriano Casarotto, gerente de porftólio da Western Asset, gestora com 400 bilhões de dólares sob gestão, disse que o mercado de debêntures no Brasil evoluiu bastante, saindo de R$ 70 bilhões há em 2014 para 240 bilhões de emissões em 2023 e ainda em espaço para crescer. “O recorde do Ibovespa hoje é menor do que era em 2006”, disse.

Roberto Cerdeira, sócio da Pátria, lembrou que os fundos de pensão brasileiros investem 4% no setor de private equity, enquanto os do exterior já direcionam mais de 30% aos ativos. Ele destacou que, entres as vantagens da modalidade, são a liquidez e a ausência de pressão do preço de tela. “Temos tempo para tomar as decisões. Ninguém está pressionado pelo saque de fundo e não tem que vender nada”, afirmou.

Política de Investimentos

O processo de elaboração da Política de Investimentos de cada plano da FUNCEF é conduzido por analistas dedicados à projeção de indicadores macroeconômicos e de mercado.

O documento aponta a melhor composição possível da carteira de investimentos em relação ao risco e retorno e maximiza a probabilidade de a Fundação alcançar a meta atuarial dos planos.

Acesse a atual Política de Investimentos da FUNCEF

Comunicação Social da FUNCEF

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