A agenda ASGI é fundamental para a sustentabilidade dos fundos de pensão. Esta foi a mensagem do presidente da FUNCEF, Ricardo Pontes, na abertura do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar (SIGA), que começou nesta terça (3/10), no Rio de Janeiro.

Realizado pelos principais fundos de pensão do país, o evento debate, até sexta-feira (6/10), os desafios de implementação e promoção da agenda ASGI nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).

O presidente Ricardo Pontes elogiou a realização do SIGA ao considerar que a temática do ASGI é fundamental para a sustentabilidade dos fundos de pensão.

“Antes nós falávamos que tínhamos que trabalhar pensando nos nossos filhos e netos, no futuro que estamos deixando para os nossos meninos e meninas. Agora não é mais só para eles, é para nós também, como obrigação urgente de todos, especialmente dos gestores, das corporações e do Estado, porque essa realidade já se impõe”, afirmou Pontes. “O termo ASGI, para além dos investimentos, além dos desafios sociais, cobra o nosso olhar de cuidado para a sustentabilidade em todos os pilares”, complementou.

A Fundação, como lembrou o presidente Ricardo Pontes, é uma das pioneiras na implantação de um Comitê de ASGI. O órgão foi instalado em março deste ano como uma evolução da Política de Responsabilidade Socioempresarial e de outros normativos que melhoram a governança corporativa na Fundação.

Força do segmento

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao fazer um balanço da atuação do governo federal na recuperação da economia em vários setores, lembrou que o grande patrimônio dos fundos de pensão foi construído com o esforço dos trabalhadores. O segmento, disse ele, auxiliará na retomada do crescimento do país.

“Estamos trabalhando para consolidação do ambiente macroeconômico e vamos continuar perseguindo a meta do deficit zero, compromisso com a responsabilidade fiscal do país”, declarou Padilha.

Em sua participação on-line, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, destacou a força dos fundos de pensão, que, juntos, somam R$ 1,19 trilhão em ativos sob gestão, o equivalente a 11,7% do PIB nacional.

Segundo ele, o Ministério da Previdência Social está atuando em várias frentes para que o sistema previdenciário brasileiro se torne mais sustentável. “Estamos trabalhando pela revisão dos normativos”, disse.

A mesa de abertura ainda contou com a presença da presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e dos gestores dos maiores fundos de pensão brasileiros: João Fukunaga, presidente da Previ; Camilo Fernandes dos Santos, presidente da Postalis; Maurício Wanderley, diretor de investimentos da Valia; e Fred Schutz, diretor de Seguridade da Petros.

A plateia também contou com presidentes de conselho de administração, CEOs de empresas, gestores de recurso e de bancos de investimento, instituições representativas do mercado de capitais e órgãos reguladores.

Programação do evento

A FUNCEF estará presente em vários debates nos próximos dias e terá participação significativa na discussão dos temas jurídicos do SIGA. Nesta quinta (5/10), no painel Novos Caminhos e Alternativas para os Investimentos Sustentáveis, a Fundação será representada por Thiago Mendes de Souza, da área de investimentos.

No último dia do SIGA, sexta (6/10), a gerente jurídica da Fundação, Karoline Crepaldi, estará no painel Desafios para a Equidade de Gênero no Poder Judiciário e na Advocacia, que debaterá a Resolução 255 do CNJ, responsável pela criação da Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.

Ainda na sexta, a coordenadora de Assuntos Previdenciários da FUNCEF, Marlene Ribeiro, discutirá o tema 452 do Supremo Tribunal Federal (STF), conhecido como Mulheres Pré-79.

Comunicação Social da FUNCEF