Os aplicativos que simulam, a partir de uma foto, qual será o seu rosto no futuro viralizaram nas redes sociais recentemente. E que tal se pegasse a mania de redefinir, a partir da situação atual, a situação do seu bolso dentro de 30 anos?
Divulgação/FUNCEF
Fazer simulações de renda é essencial para planejar o futuro. A dica é do especialista Eduardo Braz de Paula, consultor financeiro e gerente de Alta Renda da CAIXA. Outra dica, é que o trabalhador não deixe para começar a simular quando a aposentadoria estiver próxima.
“As pessoas não podem deixar que o tempo passe, como uma força paralela, sem intervir nesse processo, precisa começar a se planejar imediatamente. Não apenas fazendo cálculo, mas começando já, a gerir de forma inteligente o seu futuro”, observa.
A primeira fórmula, diz ele, é muito simples: “você precisa gastar menos do que ganha”. Simples falando, mas não é tão fácil. “Quando o concursado entra na Caixa e percebe o tamanho das possibilidades que se apresentam e a quantidade de benefícios, ele imediatamente quer mudar de patamar para um padrão de vida melhor. Isso é natural. A pessoa quer viver melhor, comer melhor e morar melhor. Mas os gastos começam a se acumular e, se não houver controle, viram logo endividamento”.
Por isso a importância de, ao pensar o novo padrão de vida, incluir na planilha o investimento no futuro.
A primeira coisa a fazer, aconselha o especialista para quem está entrando na Caixa, é considerar seriamente a previdência privada como primeira possibilidade. “O site da FUNCEF oferece o simulador e tem até atendimento presencial. É importante começar por aí, primeiro porque é uma contribuição que acontece direto na folha, ou seja, elimina o efeito psicológico em que o indivíduo tem que, ele mesmo, tirar o dinheiro para aplicar em algo. Elimina-se a sensação de perda”.
Eduardo aponta ainda a paridade do aporte feito pela Caixa, a melhora na rentabilidade dos fundos da FUNCEF e a possibilidade de abater o investimento no Imposto de Renda. “Caso mesmo depois de aportar o máximo na FUNCEF, o funcionário desejar uma renda ainda maior, há na internet uma série de possibilidades de simulação, basta pesquisar as melhores opções de acordo com o seu perfil”. Ele alerta ainda que, é necessário fazer um “colchão de segurança”, aplicando em opções que estejam em diversos ativos e que sejam seguros. Ele diz que mesmo com rendimento menor, a poupança é bem indicada. “O mais importante é se cultivar o hábito de guardar. Os investimentos mais conservadores não vão te deixar riscos”, salienta, ao indicar, além da poupança, O Tesouro Direto, os CDBs e os Fundos DI.
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Comunicação Social da FUNCEF

