A FUNCEF apresentou, em 2018, o menor custo por participante entre os fundos de pensão públicos do país com ativos totais acima de R$ 15 bilhões. Um estudo publicado pela Previc, responsável por fiscalizar o setor de previdência complementar, calculou uma despesa per capita de R$ 1.171 na Fundação.
Esse desempenho reflete um trabalho contínuo de gestão eficiente de custos, que pode ser traduzido pelos resultados obtidos.
Em termos de despesas administrativas, que incluem pessoal e encargos, viagens, treinamento e serviços de terceiros, entre outros, a FUNCEF registrou uma redução em valores nominais (sem descontar a inflação do período) nas despesas administrativas de 2018, fato sem precedente em sua história.
Considerando-se as entidades privadas na lista, a FUNCEF aparece em terceiro lugar no ranking, com valor 33% inferior à média (R$ 1.755), apesar das regras mais rígidas impostas às instituições públicas, cuja atuação é regida pelas leis complementares 108 e 109/2001 – as privadas seguem apenas a última.
“A divulgação das despesas administrativas de 2018, como fonte de comparabilidade da qualidade e da alocação dos gastos administrativos, visa estimular a eficiência na gestão dos planos de benefícios e a aproximação dos participantes no acompanhamento de seus fundos de pensão”, afirma o estudo.
Abaixo da inflação
Um marco importante na gestão de custos da FUNCEF foi a decisão de corrigir o seu orçamento anual em índice inferior à inflação, medida que vem sendo adotada desde 2016.
Nos últimos cinco anos, a evolução das despesas administrativas cresceu em ritmo 8,86 pontos percentuais abaixo da inflação acumulada medida pelo INPC, o que significa uma redução real. Segundo a Diretoria de Administração da FUNCEF, a economia total estimada para o período 2014-2018 está na casa dos R$22 milhões.
A gestão de despesas teve três focos de atuação: renegociação de contratos e substituição de prestadores de serviço, especialmente na área de Tecnologia de Informação; redefinição e maior controle das despesas com pessoal; e ajustes gerais nas atividades administrativas tendo como meta a busca por maior eficiência operacional.
O comportamento declinante das despesas permitiu à Fundação manter a tendência de corte gradual nas taxas de custeio dos participantes, que cobrem as despesas decorrentes da administração dos planos. Para os ativos, a alíquota caiu a 3,25%, e para os aposentados, a 0,675% em 2019.
Esta política de cortes beneficia diretamente o bolso dos participantes, uma vez que os valores não descontados ficam mantidos em suas reservas matemáticas, propiciando um montante preservado estimado em R$85 milhões no período 2014-2018.
Taxa de administração
O estudo da Previc também aponta que a taxa de administração da FUNCEF (custeio total sobre recursos garantidores) foi de 0,27% em 2018, uma das mais baixas do mercado, contra uma média de 0,82% cobrada pelos fundos de pensão.
Leia aqui a íntegra do estudo no site da Previc.
Comunicação Social da FUNCEF

