A FUNCEF recebeu, na sexta-feira (30/11), a terceira parcela semestral referente ao acordo de leniência assinado entre o Ministério Público Federal e o grupo J&F. O valor depositado foi de R$ 10 milhões.
Pelo acerto, a empresa pagará mais duas parcelas semestrais e, a partir de 2020, outras 22 anuais.
Foi a Força-Tarefa da Operação Greenfield quem firmou o acordo de leniência com o grupo J&F, cujo impacto positivo no balanço de 2017 da FUNCEF foi de R$ 1,02 bilhão – entre multa e ressarcimento, o valor chegará a R$ 1,75 bilhão a ser pago nos próximos 25 anos.
“O ressarcimento da FUNCEF responde a um anseio legítimo dos nossos participantes. Não abriremos mão de buscar os as reparações a que a Fundação tem direito pelos meios cabíveis e de defender a imagem da Fundação”, afirmou o presidente da FUNCEF, Carlos Vieira.
Esse acordo não alterou a participação da FUNCEF na Eldorado Celulose, empresa investida por meio do FIP Florestal, negociada por R$ 666 milhões em dezembro de 2017.
Estratégia jurídica
Para acelerar a reparação de prejuízos, a FUNCEF traçou, ainda no fim de 2016, uma estratégia centrada em acordos que evitem longos processos judiciais.
Entre seus pilares está a postura de colaboração irrestrita nas investigações da Greenfield, evidenciada pelo fato da FUNCEF ser o único fundo de pensão aceito como assistente de acusação da força-tarefa do MPF.
Na prática, isso significa que a Fundação pode apresentar informações e documentos aos procuradores da República que ajudem a sustentar as acusações feitas contra réus nesses processos.
“O fato de a FUNCEF ser assistente de acusação do MPF demonstra o empenho da gestão atual em recuperar valores. Trabalhamos em novos acordos referentes a outros investimentos”, concluiu o gerente jurídico da Fundação, Paulo Chuery.
Comunicação Social da FUNCEF

