Vieira e diretores: “Não teremos novos equacionamentos”

Compromisso foi reafirmado no 40º Simpósio da FENACEF

Institucional -
24/10/2018

diretores_fenacef.JPG

O presidente Carlos Vieira reafirmou, nesta quarta-feira (24/10), na tarde dedicada à FUNCEF no 40º Simpósio da FENACEF, na Praia do Forte, em Mata de São João (BA), que não haverá novos equacionamentos nos planos da Fundação. “Estamos no caminho certo para redução dos equacionamentos e para o equilíbrio dos planos. Isto é o que temos que entregar”, afirmou.

Carlos Vieira lembrou que uma série de fatores contribuiu para a melhoria das contas da FUNCEF. Entre eles, destacou a mudança da taxa de juros da meta atuarial, as ações de compliance, de combate à corrupção, a revisão de modelos de assessoramento e de gestão e a recuperação de ativos, resultado dos trabalhos das Comissões Técnicas de Apuração (CTAs) e da Gerência Jurídica.

simposio_fenacef01.jpg

“A FUNCEF tem feito um trabalho de recuperação em que os números dos balanços falam por si só e servem para explicar o quanto a Fundação está caminhando para a sustentabilidade”, ressaltou o presidente da FUNCEF. Em 2017, o balanço fechou com saldo positivo R$ 6,9 bilhões, melhor resultado nos últimos 7 anos.

Benefícios

simposio_fenacef02.jpg

O diretor de Benefícios da FUNCEF, Délvio de Brito, estimou que o resultado positivo da Fundação poderá ser da ordem de R$ 920 milhões em 2018. “Esta é a visão conservadora porque o saldo positivo poderá superar os R$ 2 bilhões”, afirmou ele.

Se o resultado apresentar um superavit acumulado, a FUNCEF terá condições de promover a redução dos percentuais pagos nos planos de contribuição extraordinária. “A revisão é feita no início do ano e o plano revisto vigora a partir de abril. De quanto? Ainda não podemos estimar. No pior dos casos, ficaríamos em plano de equilíbrio para 2019”, disse Délvio de Brito.

O diretor de Benefícios lembrou ainda que a FUNCEF criou as modalidades CredPlan Variável 240 e CredPlan Fixo 120 para que os participantes em equacionamento com contrato de empréstimos possam reduzir o valor das prestações, minimizando o comprometimento da renda do participante.

Délvio de Brito anunciou que, até o dia 1º de novembro, a FUNCEF deve lançar nova política de renegociação de dívidas para aqueles que estão com 12 ou mais prestações de empréstimo em atraso. “Os descontos poderão chegar até quase 100% nos encargos. É mais uma medida para darmos um pouco mais de fôlego aos nossos participantes”, afirmou.

Planejamento

simposio_fenacef03.jpg

O diretor de Planejamento e Controladoria da FUNCEF, Max Mauran, após apresentar análise detalhada dos números da Fundação nos últimos anos, disse que os resultados positivos de 2017 tendem a se repetir este ano. “A nossa perspectiva é do restabelecimento do equilíbrio no final do ano e, quiçá, um saldo positivo”, afirmou o diretor.

Para o final de 2018, a expectativa é de que a rentabilidade dos investimentos supere a meta atuarial com a inserção dos investimentos cujos rendimentos são projetados a laudo. “Ter um resultado como este, no contexto econômico do ano, é motivo para comemorarmos”, avaliou Max Mauran.

Administração

simposio_fenacef04.jpg

O diretor de Administração da FUNCEF, Augusto Miranda, enfatizou que a DIATI trabalha com três eixos: no aprimoramento da governança corporativa, na incorporação de novas tecnologias e no trabalho de maior eficiência para reduzir as despesas e as taxas de carregamento para funcionamento da Fundação.

“Quando chegamos na FUNCEF em 2014, havia um status tecnológico muito atrasado. Agora, com tecnologia e inovação, é possível conceder empréstimos e benefícios no aplicativo da Fundação. Tudo na palma da mão, um pioneirismo da FUNCEF entre os fundos de pensão”, disse o diretor de Administração.

Augusto Miranda citou ainda entre as medidas de governança a adesão às normas da ABNT na gestão antissuborno e de compliance, ao Código de Stewardship da AMEC e ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção do Instituto Ethos. Atualmente, a DIATI trabalha na elaboração de princípios de integridade para o recrutamento de dirigente e cargos estratégicos e na reformulação do Código de Conduta. O diretor anunciou ainda o lançamento do Portal da Transparência no próximo dia 5 de novembro, em atendimento à Política de Transparência da FUNCEF.

Investimentos

O diretor de Investimentos da FUNCEF, Paulo Werneck, fez uma análise do cenário econômico no Brasil e no mundo. Ele informou que a Fundação tem o processo de alocação de risco muito melhor elaborado por ser feito de acordo com as características de cada um dos planos. Werneck tranquilizou os participantes quanto aos investimentos da Fundação. “Risco não é problema. É só ter processo correto de mensuração deste risco, como fazemos na FUNCEF”, disse.

Jurídico

O gerente jurídico da FUNCEF, Paulo Chuery, destacou a redução de custos na operacionalização deste departamento na Fundação com a economia de mais de R$ 26 milhões na atual gestão. Ele apontou, ainda, como outra grande conquista a redução do provisionamento de R$ 2,3 bilhões, em 2016, para R$ 982 milhões em 2017. “Esse provisionamento vai ser mais baixo ainda em 2018”, garantiu. Outra boa notícia foi a de que os índices de êxito das ações da FUNCEF são de 80%.

Comunicação Social da FUNCEF

Leia também

FUNCEF se manifesta sobre sentença referente ao acordo de leniência
Interessados podem se inscrever até próxima segunda-feira (10/11)

Compartilhe nas redes sociais!