A FUNCEF alcançou, em 2018, o melhor resultado para o primeiro trimestre dos últimos 11 anos. A rentabilidade média de 3,01% dos investimentos da Fundação superou a meta atuarial em 89% no período.
A carteira da FUNCEF registrou ganho de R$ 1,8 bilhão no trimestre e ampliou para R$ 61,7 bilhões o volume dos Recursos Garantidores (RGPB).
Para efeito de comparação, os investimentos da Fundação renderam 189% do CDI (taxa média de empréstimo entre instituições financeiras), superando o índice de referência pela primeira vez desde o trimestre inicial de 2012. Já o retorno do Tesouro Selic, título público atrelado à taxa de juros básicos da economia, foi de 100,2% do CDI nos últimos 12 meses.
“O resultado apurado reflete o nosso compromisso de administrar com excelência os recursos dos nossos participantes”, afirmou o presidente da Fundação, Carlos Vieira.
Renda variável
Todas as classes de ativos no portfólio da Fundação tiveram resultados acima da meta. Em relação ao mesmo período de 2017, a rentabilidade cresceu 15,77%. O destaque, mais uma vez, coube ao segmento de renda variável a mercado, que rendeu 10,28% (R$ 559,5 milhões), muito próximo do IBrX 100 (+11,29%), seu índice de referência.
O desempenho reforça o acerto da estratégia adotada pela FUNCEF para aproveitar o bom momento do mercado de ações, que incluiu a adequação do risco da carteira ao perfil dos planos da Fundação.
É importante ressaltar que o resultado do primeiro trimestre não captura os ganhos referentes a Vale e outros ativos a laudo, que, de acordo com as regras contábeis, serão incorporados no fechamento do balanço de 2018.
Superavit
O superavit de R$ 394 milhões registrado pela FUNCEF no primeiro trimestre consolida a recuperação dos planos e encerra uma série de perdas registradas nos últimos anos.
O deficit ajustado consolidado (deduzido o ajuste de precificação), encerrou 2017 em R$ 2,5 bilhões, dentro da margem técnica estabelecida pela resolução CGPC 26/2008.
Principal meta da Fundação para os próximos anos, a reversão deste desequilíbrio dos planos possibilitará a redução dos equacionamentos vigentes. “Entendemos o legítimo anseio dos nossos participantes e trabalhamos com o objetivo de minimizar o impacto dos desequilíbrios dos planos, aprimorando a governança, a sustentabilidade e a política de investimentos da Fundação”, concluiu Carlos Vieira.
Comunicação Social da FUNCEF

