09 de Junho de 2016
Primeira a ter investimentos avaliados por agência internacional
Com informações da Fitch Ratings
A Fitch Ratings atribuiu à FUNCEF a classificação de Elevado Padrão no quesito gestores de recursos em escala internacional. A Fundação é o primeiro fundo de pensão brasileiro que teve seu processo de gestão de ativos avaliado por uma agência internacional de classificação de risco.
Essa classificação foi dada para a gestão dos ativos de renda fixa e renda variável líquida, sob responsabilidade da Diretoria de Investimentos, que somam R$ 34 bilhões, ou seja 65% do total dos ativos.
Elevado Padrão – O rating ‘Elevado Padrão’ atribuído à Fundação reflete a opinião da Fitch de que a plataforma de investimentos e a estrutura operacional da gestora são fortes em relação aos padrões aplicados por investidores institucionais em mercados internacionais.
“Esse resultado reforça o quanto a FUNCEF é sólida e está pronta para enfrentar seus desafios”, afirma o presidente da Fundação, Sérgio Mendonça.
De acordo com a agência, a FUNCEF é beneficiada por um processo disciplinado de investimentos, aliado a uma abordagem de risco conservadora e a rigorosos controles. O rating considera, ainda, sua boa estrutura tecnológica.
“Como disse a própria agência em seu relatório, o processo de tomada de decisões na FUNCEF é muito bem definido e estável. Temos forte governança na escolha dos investimentos e o foco é, exclusivamente, a rentabilidade e o equilíbrio dos planos de benefícios”, destaca o diretor de Investimentos Maurício Marcellini.
A Fitch destaca que todas as estratégias contam com benchmarks (comparação de processos e resultados com objetivo de melhoria continua) bem definidos e os fundos têm apresentado desempenho em linha com estes parâmetros.
Confira as avaliações da Fitch para cada item que compõe a classificação de Elevado Padrão:
Item avaliado | Classificação |
Companhia | Elevado Padrão |
Controles | Elevado Padrão |
Investimentos | Elevado Padrão |
Operações | Bom Padrão |
Tecnologia | Bom Padrão |
O que a Fitch diz sobre controles na FUNCEF?
Elevado Padrão – A Fitch ressalta que a FUNCEF como gestora de recursos é devidamente segregada da Patrocinadora, a CAIXA, com sólida estrutura de governança e extenso uso de comitês. Estruturas internas de gestão de risco e de compliance são dedicadas e independentes, reportando-se diretamente à Diretoria de Planejamento e Controladoria. A gerência de auditoria se reporta ao Conselho Deliberativo da Fundação. Há atuação dos participantes mediante eleição de três diretores responsáveis pelos controles e atividades administrativas. Além disso, a Patrocinadora indica um quarto dos membros do Comitê Técnico de Investimentos para exercer a supervisão dos investimentos.
E sobre Investimentos? O que diz a agência de risco?
Elevado Padrão – O processo de tomada de decisões é muito bem definido e estável.
A FUNCEF apresenta boa estrutura, com quarenta funcionários no processo de investimentos e baixa rotatividade na equipe. A área de investimentos é segmentada por renda variável e renda fixa. A área de Renda Variável (16 pessoas) é subdividida em Renda Variável Pública e Originação de Negócios em Private Equity (Desenvolvimento de Negócios), enquanto, a de Renda Fixa (15) está subdividida em Análise de Crédito e Gestão/Trading.
A Fundação também tem um departamento responsável por análise macroeconômica e gestão de Asset Liability Management (ALM - 8). Todo o processo de investimento é supervisionado por um diretor de Investimentos. Os gestores de carteiras e os analistas responsáveis por Renda Fixa e Renda Variável também são encarregados de selecionar e monitorar gestores de recursos terceirizados.
Há comitês semanais e mensais para definir e avaliar estratégias, riscos e desempenho dos investimentos, além de reuniões internas diárias.
Todas as estratégias trabalham como blocos para a construção de um portfólio que combine as exposições definidas no processo de ALM. Os fundos têm elementos de desempenho e limites de risco bem definidos de acordo com suas estratégias de investimento. Cada equipe de investimentos tem as habilidades e a experiência necessárias para administrar estratégias específicas.
O que a Fitch diz sobre operações na FUNCEF?
Bom padrão – A FUNCEF tem sólida estrutura de operações por meio de procedimentos em escala para o processamento dos fundos, contando com boa plataforma, proporcionada por um conceituado fornecedor do mercado brasileiro. A equipe de operações é composta por profissionais experientes nos departamentos de middle e back office. As atividades de administração fiduciária e custódia são terceirizadas à CAIXA e ao Bradesco. A interface com os administradores e custodiantes não é automatizada.
E sobre tecnologia? O que diz a agência?
Bom padrão – A FUNCEF é beneficiada por uma sólida estrutura de Tecnologia da Informação (TI) e conta com 69 profissionais dedicados, que prestam suporte às suas atividades. A equipe de TI é experiente e segmentada em áreas funcionais, como: infraestrutura, manutenção de sistemas e desenvolvimento de software. O setor de TI normalmente utiliza soluções conceituadas de terceiros, em lugar de desenvolver sistemas internos de desenvolvimento. Apenas opta pelo desenvolvimento de sistema quando não encontra um sistema a preço acessível.
O negócio é sustentado por uma infraestrutura completa, incluindo mainframe, com procedimentos, rotinas e permissões bem definidos, mediante rigorosa política de segurança. Os processos da Fundação apresentam bom nível de automação. No entanto, melhorias na integração entre os diferentes sistemas poderiam reduzir o risco operacional e consolidar processos. A FUNCEF não conta com um site de contingência ou com mainframe secundário, mas apenas com um backup diário de seus dados armazenados. A implementação de um plano de continuidade dos negócios (PCN) que inclua essas características fortaleceria suas capacidades de contingência, fortalecendo, desta forma, sua estrutura geral de TI.
Observação: O rating de gestores de recursos da FUNCEF se aplica apenas às suas atividades no mercado doméstico em ativos financeiros tradicionais (líquidos) e não inclui seus ativos imobiliários, participação direta em companhias, investimentos em participações privadas (private equity), administração de fundos e serviços de custódia. Todos estes segmentos têm seus processos e políticas próprios, que são devidamente segregados da área de investimentos líquidos.
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Comunicação Social da FUNCEF
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