A alimentação é um dos componentes que mais influencia no funcionamento do corpo humano, e com tanta diversificação dos alimentos é necessário não só conhecê-los, mas saber como consumi-los e se são benéficos para sua saúde ou não.
De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, a alimentação diz respeito à ingestão de nutrientes, como também aos alimentos que contêm e fornecem os nutrientes, além de como os alimentos são combinados entre si e preparados, as características do modo de comer, e as dimensões culturais e sociais das práticas alimentares. Todos esses aspectos influenciam a saúde e o bem-estar.
O Guia Alimentar classifica os alimentos em três categorias: alimentos in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados.
In natura ou minimamente processados: são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza. Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. Por exemplo: legumes, verduras, frutas, arroz branco, integral, mandioca, feijão de todas as cores, lentilhas, castanhas, nozes, amendoim, farinhas de mandioca, milho ou de trigo, macarrão ou massas frescas ou secas feitas com essas farinhas e água, carnes de gado, porco, aves, pescados frescos, resfriados ou congelados, leite pasteurizado, ultrapasteurizado ou em pó, iogurte, ovos, chá, café e água potável, entre outros.
Processados: são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais. São usualmente consumidos como parte ou acompanhamento de preparações culinárias feitas com base em alimentos minimamente processados. Por exemplo: cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola, extrato ou concentrados de tomate (com sal e ou açúcar), frutas em calda e frutas cristalizadas, carne seca e toucinho, sardinha e atum enlatados, queijos, pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal, etc.
Ultraprocessados: são formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes). Técnicas de manufatura incluem extrusão, moldagem, e pré-processamento por fritura ou cozimento. Por exemplo: vários tipos de biscoitos, sorvetes, balas e guloseimas em geral, cereais açucarados para o desjejum matinal, bolos e misturas para bolo, barras de cereal, sopas, macarrão e temperos ‘instantâneos’, salgadinhos, bebidas lácteas adoçados e aromatizados, produtos congelados e prontos para aquecimento como pratos de massas, pizzas, hambúrgueres, salsichas e outros embutidos, pães de forma, pães para hambúrguer ou hot dog, entre outros.
Algumas recomendações: faça dos alimentos in natura ou minimamente processados a base de sua alimentação; utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias; limite o uso de alimentos processados, consumindo-os em pequenas quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados; e por fim, evite alimentos ultraprocessados, pois são nutricionalmente desbalanceados.
Comunicação Social da FUNCEF

