Diretora da DIPAR apresenta área a aposentados no DF

No encontro, Andrea Morata Videira explicou os investimentos da diretoria

FUNCEF -
30/10/2019

A diretora de Participações Societárias e Imobiliárias da FUNCEF, Andrea Morata Videira, apresentou a estrutura e o funcionamento da DIPAR em palestra na Associação dos Empregados Aposentados da CAIXA no Distrito Federal, em Brasília, nesta segunda-feira (28/10).

“A meta dos nossos analistas é sempre buscar a melhor rentabilidade. As decisões são feitas ativo por ativo”, disse Andrea Morata Videira. A diretora detalhou, inicialmente, o trabalho da GEIMO, que é a gerência responsável pela administração de participações societárias em shoppings e hotéis, imóveis, condomínios logísticos e corporativos.

A carteira de investimentos imobiliários da FUNCEF, sob gestão da GEIMO, é formada por 113 imóveis, totalizando aproximadamente R$ 5 bilhões. São 19 edifícios comerciais (R$ 1,4 bilhão), 16 shoppings (R$ 2,03 bilhões), 7 hotéis (R$ 839 milhões), 42 agências da CAIXA (R$ 316 milhões), 2 galpões logísticos (R$ 273 milhões) e 7 lojas (R$ 76 milhões).

De 2011 a 2018, a carteira imobiliária da FUNCEF teve ganhos de 182,45%, superando a meta atuarial do período, que foi de 141,05%. Os shoppings, por exemplo, tiveram rentabilidade de 230,61%, superando diversos índices, como Selic (118,86%), CDI (117,67%) e poupança (69,96%).

“Shopping é o ativo mais rentável da carteira imobiliária. No Brasil inteiro, tem muito mais vacância [em outras redes de shoppings] do que nos shoppings da carteira da FUNCEF”, observa a diretora. Os imóveis da FUNCEF, no Rio de Janeiro e São Paulo, também têm ocupação superior aos índices de mercado das duas cidades.

Atualmente, a FUNCEF faz estudo para se adequar à Resolução CNM 4661, que exige que, em um prazo de 12 anos contados a partir de maio de 2018, os imóveis investidos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) sejam transferidos para Fundos de Investimento Imobiliários.

Fundos

A Gerência de Participações Societárias (GEPAR) é responsável pela gestão da de R$ 11, 1 bilhões divididos nos seguintes segmentos: Fundos de Investimentos em Ações (FIA) R$ 6 bilhões, Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) R$ 705 milhões, Fundos de Investimento em Participação (FIP) R$ 1,75 bilhão e Empresas Investidas Diretas R$ 2,5 bilhão.

“São investimentos de alto risco e, por isso mesmo, dão maior retorno”, analisa Andrea Morata Videira. Em 2018, os fundos e as empresas investidas diretas demandaram mais de 600 deliberações ao longo do ano, quase duas por dia. Esse esforço, em um mercado risco elevado, tem levado a FUNCEF a refletir sobre o modo de governança destes ativos.

“A FUNCEF deve ser mais alocador e não administrador. É preciso muito mais dedicação e governança. A ideia é ter uma estrutura que delegue isto a um gestor e se ele não estiver fazendo certo, muda-se o profissional”, defende Andrea Morata Videira.

Indagada se a Vale foi rentável à FUNCEF, a diretora disse que ao longo de 22 anos, o ativo gerou bons dividendos à Fundação e aos planos em que estão ligados diretamente. Em 1997, foi investido R$ 251 milhões e a FUNCEF já recebeu R$ 877 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio. “Em 22 anos, houve rendimento de 1840%, contra aproximadamente 1000% da bolsa no mesmo período”.

Em um cenário com taxa de juros baixos, a diretora Andrea Morata Videira diz que a meta da FUNCEF, na área de investimentos e participações societárias, é diversificar a carteira para ir além dos títulos públicos. Com a tendência da taxa Selic mais baixa no Brasil e de juros em queda nas grandes economias, para se atingir a meta atuarial, será necessário ampliar as categorias de ativos que irão receber investimentos da Fundação.

Comunicação Social da FUNCEF

Leia também

FUNCEF se manifesta sobre sentença referente ao acordo de leniência
Interessados podem se inscrever até próxima segunda-feira (10/11)

Compartilhe nas redes sociais!