A Invepar, holding de infraestrutura de transporte na qual a FUNCEF é acionista e credora, entra em 2022 em melhores condições, a partir da sua reestruturação, para manter as atuais concessões em operação e buscar, no médio e longo prazos, a recuperação do valor dos ativos em carteira.
Isso foi possível graças a um plano traçado para reduzir o risco de perda total dos acionistas em uma eventual recuperação judicial da companhia, por meio da equalização de um endividamento caro e muito elevado em meio a um contexto de pandemia.
Essa reestruturação, deliberada em setembro de 2020 e em setembro de 2021 (aditivo), começou a ser implementada em novembro do ano passado, depois da aprovação unânime por todas as partes interessadas (acionistas e detentores de títulos de dívida) e da anuência dos credores dos ativos envolvidos na proposta.
Na FUNCEF, a medida foi aprovada pelos órgãos colegiados depois de amplamente discutida pelas áreas técnicas, conforme determinam os normativos de governança da Fundação, por ser considerada a alternativa que proporciona as melhores condições de recuperação de valor nos investimentos realizados pela fundação na companhia, incluindo crédito e participação direta (equity).
Criação da HMobi
Com a reestruturação implantada a partir de novembro de 2021, o Metrô Rio e o Metrô Barra foram transferidos para uma nova empresa, a HMobi, para saldar R$ 1,8 bilhão dos R$ 2,54 bilhões devidos aos debenturistas, o que inclui a própria FUNCEF.
A participação dos acionistas na HMobi é proporcional à fatia dos títulos de dívida (debêntures) detidos por cada um.

Futuro da Invepar
Em relação à Invepar, o desenho acionário permanece o mesmo. A FUNCEF manteve a sua participação de 25% na holding, cujo portfólio atual é composto por sete concessões, incluindo cinco rodovias, o VLT Carioca e o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A partir desse novo cenário, a gestão da Invepar poderá se concentrar em maximizar o potencial dos ativos remanescentes, com destaque especial para o Aeroporto de Guarulhos, o maior da América do Sul e importante hub de cargas do país.
Dentre os pontos na agenda da companhia que representam desafios estão a resolução da situação da Lamsa, que administra a Linha Amarela no Rio, e um desfecho para a devolução amigável, ao poder concedente, do trecho entre Brasília e Juiz de Fora da BR-040 sob concessão da Via 040.
Comunicação Social da FUNCEF

