A prática de exercícios físicos, seja de baixo ou alto impactos, deve ser incorporada na rotina de cada pessoa. Esse fato muita gente já sabe, mas muitas vezes faltam tempo e disposição para manter um hábito mais saudável. Porém, isso não deveria servir de desculpas quando o assunto é saúde.
De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, três em cada 100 mortes registradas no país, em 2017, podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo.
Mas como combater esse mal que afeta grande parte da sociedade? Para os ativos, que muitas vezes entram cedo e saem só à noite do trabalho, o importante é se organizar. A OMS recomenda pelo menos 150 minutos por semana dedicados à alguma atividade física. Uma caminhada antes do trabalho, praticar algum esporte, luta durante a semana, frequentar academia ou até mesmo o CrossFit depois da jornada de trabalho, com certeza ajudam a combater uma série de doenças, além de melhorar o condicionamento físico, aliviar o estresse, melhorar a qualidade do sono, entre outros.
Para quem já contribuiu com o trabalho grande parte da vida, está na hora desfrutar do benefício da aposentadoria. Para isso é necessário garantir uma boa qualidade de vida e não esquecer de manter-se em movimento. A jornada de trabalho já não faz mais parte da sua rotina, então nesse tempo que ficou vago dá para se dedicar a pelo menos uma prática de atividade física, como por exemplo: corrida, caminhada, natação, hidroginástica, futebol, academia, etc.
Ginástica Laboral
A ginástica laboral não substitui uma atividade física, mas serve como uma prática preventiva importante nos ambientes de trabalho, já que muitas vezes o funcionário fica sentado por horas em frente ao computador digitando.
Para o educador físico Jhonatan Amaro, a prática deve ser realizada no início ou no final da jornada de trabalho. “Eu sempre tento priorizar trabalhar a musculatura da parte de trás das pernas, para não dar problema no nervo ciático, e no punho para prevenir lesões como LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho)”.
A LER também chamada de DORT não é propriamente uma doença, explica o Dr. Drauzio Varella em seu site. Trata-se de uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias – causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até postura inadequada e estresse.
Os Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017) apontam que as capitais brasileiras que mais praticam atividade física são: Distrito Federal (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%) enquanto que São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%) têm os piores índices.
Comunicação Social da FUNCEF

