Como parte da reestruturação da carteira imobiliária, a FUNCEF aprovou a venda de sua participação no hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, localizado em Brasília, nesta quarta-feira (23/02).
O negócio superou em 10,5% o valor contabilizado do ativo no balanço de 2021, além de dois laudos de avaliação atualizados. Também foi aprovado sem a incidência de comissão de intermediação, cujo custo médio pode chegar a 5% neste tipo de operação.
Dois fatores foram fundamentais para a decisão unânime de venda da participação pela Diretoria Executiva: rentabilidade e oportunidades mais atrativas de investimentos.
O resultado acumulado do Royal Tulip Brasília Alvorada foi negativo em 23,49% nos últimos cinco anos, frente a uma meta atuarial de 61,21% no período, o que afetou significativamente a carteira do segmento de hotéis da Fundação.
Além disso, um estudo de alocação eficiente projetou retornos substancialmente melhores para os planos de benefícios da FUNCEF com outras classes de investimentos nos próximos oito anos.
“A atividade hoteleira demanda constante reinvestimento para manutenções e os resultados deste ativo não correspondem ao perfil de investimentos adequado para o portfólio. Isso fragmenta a carteira imobiliária da Fundação, elevando custos e atividades operacionais”, explicou o diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da FUNCEF, Almir Alves Junior.
Sobre o empreendimento
Inaugurado em 2001 no Setor de Hotéis e Turismo Norte, às margens do Lago Paranoá, o Royal Tulip Brasília Alvorada dispõe de 395 apartamentos.
Ele é operado pela LA Hotels Empreendimentos 1 Ltda, empresa pertencente do Grupo Louvre Internacional, que administra mais de 1,5 mil empreendimentos hoteleiros em todo o mundo.
Desinvestimento imobiliário
Em 2021, a FUNCEF começou a executar um plano de investimentos e desinvestimentos imobiliários com prazo de quatro anos. Esse plano prevê a venda de 94 imóveis, que representam pouco mais de 50% da carteira desta classe de ativos, avaliada em R$ 5,6 bilhões ao final de 2021.
A reestruturação envolve, principalmente, portfólios de terrenos, edifícios comerciais e hotéis. O objetivo é concentrar os investimentos, hoje bastante pulverizados, em regiões com economia mais dinâmica e em imóveis com valores e expectativa de retorno maiores.
Comunicação Social da FUNCEF

