A FUNCEF realizou, em 2022, o sexto corte em sete anos nas taxas de carregamento, que incidem sobre as contribuições e benefícios para cobrir as despesas decorrentes da administração dos planos. A redução acumulada desde 2015 é de 32,2% para os ativos e de 45% para aposentados e pensionistas.
Em janeiro de 2022, a taxa do Novo Plano, que no passado chegou a ser de 15%, caiu a 2,95%. Para assistidos, essa alíquota diminuiu para 1,10% sobre os benefícios do REB e para 0,55% no Novo Plano e REG/Replan Saldado, em que metade do custo é pago pela patrocinadora ̶ não há cobrança no REG/Replan Não Saldado.
O benefício direto estimado ao bolso dos participantes é superior aos R$ 100 milhões, uma vez que os valores não descontados foram mantidos em suas reservas matemáticas.
Mais do que isso: a política de cortes de taxas mostra que a Fundação tem aprimorado ano a ano a sua gestão administrativa e financeira, guiada pela busca de maior eficiência operacional, digitalização de processos e controle de gastos.
Ritmo inferior à inflação
Apesar da pressão inflacionária, a variação das despesas administrativas, que inclui pessoal e encargos, viagens, treinamento e serviços de terceiros, foi de 3,39% em 2021. Isso significa que, pelo quinto ano seguido, os gastos da FUNCEF caíram em termos reais, ou seja, evoluíram em ritmo inferior ou ajustado à inflação medida pelo INPC no ano anterior, que é o indexador de reajuste de salários e serviços.
Além disso, o gasto anual da Fundação manteve-se estável no patamar médio dos R$ 185 milhões nos últimos seis anos. Se neste período os gastos tivessem acompanhado o INPC acumulado, o montante seria quase R$ 47,5 milhões maior.
“Somos um fundo de pensão maduro, com número declinante de participantes nos últimos anos. Como os nossos custos acompanham a inflação, a economia expressiva que obtivemos não vem de ganhos de escala, mas do esforço em controlar as despesas administrativas”, explica o presidente da Fundação, Gilson Santana.
Menor custo por participante
Diante de tantos números, é natural se perguntar como a FUNCEF se compara aos maiores fundos de pensão do país. Desde 2019, a Previc, órgão fiscalizador do segmento, divulga um estudo em que aponta a despesa per capita das entidades fechadas de previdência.
Nas três edições, a FUNCEF apresentou o menor custo por participante. No estudo de 2021, que considera os dados do ano anterior, a Fundação registrou uma despesa per capita de R$ 1.347, em torno de 40% inferior à média (R$ 2.259) dos 17 fundos de pensão considerados sistematicamente importantes pela Previc
Outro indicador que ajuda a contextualizar o resultado da FUNCEF é a taxa de administração, que mede o volume das despesas administrativas em relação aos recursos garantidores sob gestão do fundo. Entre 2017 e 2021, a taxa de administração da FUNCEF manteve uma trajetória de queda e passou de 0,31% a 0,22%, o seu menor patamar histórico.
Redução de gastos com pessoal
No esforço para fazer mais com menos, a Fundação atua permanentemente na renegociação de contratos e substituição de prestadores de serviço, em ajustes de processos e no controle de despesas com pessoal.
Neste último quesito, a Fundação já havia obtido uma economia estimada em R$ 6,5 milhões anuais com a redução de 13,5% no número de empregados entre 2014 e 2020, que passou de 633 para 547, excluindo-se membros dos órgãos estatutários, estagiários e menores aprendizes.
Em 2021, a Diretoria Executiva conduziu a implementação do projeto de readequação do tamanho da estrutura da FUNCEF, aprovado pelo Conselho Deliberativo, que busca oportunidades de ganhos de produtividade no quadro de pessoas e em processos.
O projeto deve ser concluído este ano e gerar uma economia anual adicional de R$ 15,3 milhões a partir de 2023. Esse montante representa uma redução em 15% em encargos e salários, que será obtida com a terceirização de áreas, automação de processos e consequente enxugamento do quadro de pessoal.
Comunicação Social da FUNCEF

