FUNCEF esclarece os dados de deficit de 2016

Como se calcula o deficit ou superávit

Resultados -
14/12/2017

A FUNCEF foi questionada recentemente sobre os cálculos do deficit registrado em 2016, o que refletiria diretamente no seu respectivo plano de equacionamento.

Além de reafirmar a veracidade dos números publicados, a Fundação aproveita para apresentar o caminho para se chegar a eles.

Resultado anual

A FUNCEF e os demais fundos de pensão publicam anualmente um balanço contábil, conjunto de relatórios que é uma espécie de fotografia de um certo período de tempo.

O fechamento de um balanço é um processo que envolve estabelecer o valor (precificar) de todos os investimentos dos planos da FUNCEF, outros direitos, ações contingenciais (cujo desfecho depende de eventos futuros incertos) e obrigações para com os participantes, representadas pelas reservas matemáticas.

Ao final, o balanço aponta o resultado obtido pela Fundação em determinado ano: se o valor total dos ativos (aquilo que rende ganhos) superar o dos passivos (aquilo que gera despesas periódicas), haverá superávit. Em caso contrário, deficit.

O cálculo da variação acumulada da sobra (superávit) ou insuficiência (deficit) de recursos de um plano ao longo dos anos é chamado de equilíbrio técnico. No caso específico de 2016, ele mostra um deficit acumulado, que precisa ser coberto pelas taxas de contribuição extraordinárias.

Os relatórios que melhor retratam a variação do equilíbrio técnico são o Demonstrativo das Mutações do Ativo Líquido e o Demonstrativo do Ativo Líquido, ambos disponíveis aos participantes no Autoatendimento do site da FUNCEF.

Cálculo do deficit 2016

A tabela abaixo traz as demonstrações dos valores apurados para os deficits equacionados de 2014 e 2015 e a posição do equilíbrio técnico acumulado do REG/Replan Saldado:

Tabela_DIPEC_Equacionamento_v20171214.png

A) Em 2015, R$ 2,27 bilhões aportados pelo plano de equacionamento 2014 foram transferidos da rubrica deficit acumulado para (Equacionamento¹). Esse valor é composto pelo deficit equacionado (R$ 1,93 bilhão) e as variações do plano de equacionamento (R$ 338,15 milhões);

B) Em 2016, pela mesma lógica, R$ 6,08 bilhões em valores nominais referentes ao plano de equacionamento 2015 foram transferidos do deficit acumulado para (Equacionamento¹);

C) Ainda em 2016, as variações (atualizações menos aporte) dos planos de equacionamento 2014 e 2015 totalizaram R$ 902 milhões, que foram deduzidos do resultado do exercício (R$ 6,657 bilhões), resultando no valor líquido de R$ 5,755 bilhões, que é o valor evidenciado nas Demonstrações Contábeis publicadas.

Verificação e fiscalização

Todo o processo de elaboração e aprovação das demonstrações contábeis e planos de equacionamento envolvem as áreas de Contabilidade, Atuária, Investimentos e Participações da FUNCEF.

Os cálculos e números finais são primeiramente verificados por uma auditoria externa. Depois precisam ser avaliados e aprovados pela Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Comitê de Assessoramento Técnico da Qualidade das Informações Contábeis e de Auditoria, Conselho Deliberativo, CAIXA e Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) antes da publicação. Tudo isso sob fiscalização da Auditoria Interna da FUNCEF e da Previc.

CONCEITOS IMPORTANTES

RESULTADOS DO EXERCÍCIO

Calculado pela diferença entre o volume de ativos e o de passivos.

Ativo > passivo = resultado positivo ou superávit

Ativo < passivo = resultado Negativo ou deficit

DEFICIT ACUMULADO AO FINAL DO EXERCÍCIO

Deficits anteriores acumulados – equacionamento +/- resultado do exercício

O deficit acumulado varia de acordo com o resultado do exercício e o equacionamento

Contabilmente, a fatia equacionada do déficit acumulado é transferida para as reservas matemáticas a constituir, que costumam ser chamadas de equacionamento. A partir daí,essas reservas passam a integrar o passivo e suas variações compõem o resultado do exercício.

Comunicação Social da FUNCEF

Leia também

Conheça os critérios utilizados e o processo de aprovação
Revisão permite que a Fundação se mantenha atualizada sobre o cenário econômico e previdenciário do país, priorizando o foco nos participantes

Compartilhe nas redes sociais!