Na gestão de despesas administrativas, a FUNCEF se destacou por apresentar o menor custo por participante dentre os três maiores fundos de pensão do país pelo segundo ano seguido, de acordo com análise publicada pela Previc.
Com base em dados de 2019, a Fundação apresentou uma despesa per capita de R$ 1.379, em torno de 20% inferior à média (R$ 1.714) registrada pelo grupo dos fundos de pensão do país com ativos totais acima de R$ 15 bilhões.
Neste ranking, a FUNCEF aparece em quinto lugar se consideradas as entidades privadas, que contam com regras mais flexíveis – a atuação da FUNCEF e é regida pelas leis complementares 108 e 109/2001 e a das entidades privadas, apenas pela última.
Ainda segundo o estudo, a taxa de administração da FUNCEF (despesas administrativas sobre recursos garantidores), de 0,25% em 2019, é 2,6 vezes inferior à média de 0,65% cobrada pelos 17 fundos de pensão considerados sistematicamente importantes para a Previc.
O resultado evidencia o esforço contínuo da Fundação para a gestão eficiente de despesas administrativas, que incluem pessoal e encargos, viagens, treinamento e serviços de terceiros, entre outros.
Em valores, o gasto administrativo da FUNCEF é aproximadamente 40% menor do registrado pelo maior fundo de pensão do país.
“É importante notar que a FUNCEF é uma entidade madura, com número declinante de participantes nos últimos anos. Como os custos acompanham inflação, isso significa que a economia não vem de ganhos de escala, mas do esforço em controlar as despesas administrativas”, observa o presidente da Fundação, Renato Villela.
Redução na folha de pagamento
Um grande exemplo disso é a redução de 10,3% no número de empregados entre 2014 e 2019. Não se tratou de um corte linear. A busca por produtividade e o investimento em tecnologia permitiram que o quadro passasse de 633 para 568 pessoas, excluindo-se membros dos órgãos estatutários, estagiários e menores aprendizes, o que significa uma economia estimada em R$ 6,5 milhões anuais na rubrica encargos e salários.
Outra iniciativa de destaque foi a adoção do contracheque digital de aposentados e pensionistas, desde abril de 2019. O documento pode ser baixado no Autoatendimento, bastando informar CPF, senha e clicar em serviços no plano. Além de reduzir o impacto ambiental da Fundação e trazer praticidade aos participantes, a medida traz uma economia de quase R$ 1 milhão ao ano.
São focos da gestão de despesas também a renegociação de contratos e a substituição de prestadores de serviço, especialmente na área de tecnologia.
Gastos em ritmo inferior à inflação
Como resultado, pelo quinto ano seguido, os gastos da FUNCEF caíram em termos reais, ou seja, evoluíram em ritmo inferior ou ajustado à inflação medida pelo INPC no ano anterior, que é o indexador que reajusta salários e serviços.
Esse esforço de fazer mais com menos tem impacto positivo direto no bolso dos participantes. O comportamento declinante das despesas permite à Fundação manter a tendência, iniciada em 2014, de corte gradual nas taxas de custeio para participantes ativos, aposentados, pensionistas e a patrocinadora, que cobrem as despesas decorrentes da administração dos planos.
Cortes nas taxas de custeio
O custeio administrativo do Novo Plano, aberto aos empregados CAIXA, que chegou a ser de 15% sobre as contribuições dos participantes, está em 3,25% hoje.
A queda também pode ser verificada na taxa cobrada dos aposentados e pensionistas, que caiu de 2% para 1,35% sobre os benefícios, custo que é paritário no caso de Novo Plano e REG/Replan Saldado e não cobrado no REG/Replan Não Saldado.
“Apesar dos desafios enfrentados este ano, a expectativa da FUNCEF é manter a tendência de redução de gastos administrativos em 2020, o que possibilitará novos cortes nas taxas de custeio administrativo para 2021”, afirma o presidente da Fundação, Renato Villela.
Comunicação Social da FUNCEF

