FUNCEF reafirma compromisso com agenda ASGI no Congresso Brasileiro de Previdência Privada

Presidente Ricardo Pontes participou de painel sobre o tema nesta sexta-feira (18/10), último dia do evento

Institucional -
18/10/2024

O presidente Ricardo Pontes reforçou o compromisso da FUNCEF com a agenda ASGI no último dia do 45º Congresso Brasileiro de Previdência Privada, nesta sexta-feira (18/10), em São Paulo.

A sigla ASGI deriva de responsabilidade ambiental, social, de governança e de integridade, representando um conjunto de critérios adotado pelos maiores gestores globais de investimento na tomada de decisões. A ideia por trás das quatro letras é que um negócio sustentável gera valor para toda a sociedade, melhora o retorno e garante a longevidade da empresa.

Pontes participou do painel sobre o papel dos investidores institucionais na disseminação da agenda ASGI. Ele lembrou que a Fundação foi uma das pioneiras, entre os grandes fundos de pensão, a instalar um comitê específico sobre o tema.

Esse comitê ASGI auxilia a Fundação no investimento em ativos que atendam a critérios de governança e sustentabilidade, garantam segurança e rentabilidade e prezem aspectos como as questões ambientais e jurídicas em suas operações.

“A FUNCEF está comprometida com uma governança que considera todos os riscos, não apenas financeiros, mas também sociais e ambientais”, afirmou ele.

Ricardo Pontes também defendeu a necessidade de os fundos de pensão fazerem o dever de casa, usando o seu peso para influenciar mudanças no mercado. Ele destacou o fato de mais de 45% das posições de liderança na Fundação serem ocupados por mulheres.

“É essencial que a governança dos fundos de pensão incorpore esses aspectos para garantir um futuro sustentável ao setor”, observou Pontes. “Internamente, temos feito esse trabalho de capacitação e discussão interna, para que isso realmente esteja imbuído para cada um dos nossos empregados e nas atividades que fazemos”, completou.

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Adaptação ao futuro

O debate desta sexta-feira deixou claro que o futuro dos fundos de pensão no Brasil passa por uma adaptação às novas realidades impostas pelos riscos socioambientais e de governança.

“Essa agenda é obrigatória sob a ótica do aprimoramento da análise de riscos. Além disso, há um papel de indução, provocação e busca de melhores práticas para ganhos de médio e longo prazo”, avaliou Adacir Reis, advogado e presidente do Instituto San Tiago Dantas de Direito e Economia.

Cícero Rafael Dias, diretor-presidente da Funpresp-Exe, apontou para a necessidade de as fundações assumirem papéis múltiplos dentro do ambiente de riscos que se apresentam. “Somos empregadores, investidores e educadores”, destacou.

Para ele, a perenidade dos fundos depende da capacidade de prever e mitigar riscos, sempre incorporando preocupações ambientais e sociais nas decisões de investimento.

Novos desafios

O presidente da Petros, Henrique Jäger, lembrou que Agenda ASGI não é uma tendência passageira, mas uma necessidade para garantir a perenidade dos fundos de pensão e a segurança dos participantes.

Ele destacou ainda que, apesar da longa experiência em governança do segmento, os desafios trazidos pela agenda ASGI são relativamente novos. “Por muito tempo, falávamos apenas de governança. Hoje, sabemos que isso não é suficiente para cobrir todos os aspectos da gestão de riscos”, afirmou.

Comunicação Social da FUNCEF

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