A FUNCEF registrou um superávit de R$ 607 milhões em agosto, o melhor resultado mensal de 2024, conforme mostram dados prévios.
O forte desempenho contribuiu para a recuperação de todos os planos, com destaque para o REG/Replan Saldado, cujo déficit acumulado reduziu 58% em relação ao fechamento do primeiro semestre, o equivalente a R$ 1,02 bilhão,
No mês de agosto, a rentabilidade consolidada da Fundação foi de 1,27%, quase 6 vezes superior à meta, o que fez com que todos os planos se aproximassem dos seus objetivos de retorno, como mostra o gráfico abaixo.
“A fotografia do primeiro semestre foi desafiadora. Mas como temos dito nas apresentações de resultados, na perspectiva dos investimentos, estamos posicionados e otimistas para uma recuperação dos resultados agora no segundo semestre”, afirmou o presidente da FUNCEF, Ricardo Pontes.
Reversão de cenário
O cenário do terceiro trimestre de 2024 tem sido marcado por uma forte reversão de expectativas. Em agosto, a Bolsa de Valores alcançou novas máximas, chegando a ultrapassar os 137 mil pontos, e registrou valorização de 6,54% no mês.
Esta forte oscilação foi capturada pela carteira do Novo Plano, que, no primeiro semestre, recebeu um aporte de R$ 200 milhões em ações de empresas selecionadas pelo potencial de retorno no médio e longo prazo superior ao IBrX 100, o indicador de referência.
No REG/Replan, a Fundação aproveitou a alta para migrar recursos de renda variável para renda fixa, especialmente títulos públicos de longo prazo atrelados à inflação (NTN-Bs), sem risco de mercado e com taxas médias de retorno superiores à meta atuarial.
“O objetivo da chamada imunização de carteira é tornar os resultados do REG/Replan mais previsíveis no longo prazo, mesmo em meio às oscilações naturais do mercado financeiro, e assegurar o pagamento de benefícios projetados nos próximos anos”, explicou o diretor de Investimentos e Participações, Gustavo Portela.
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Comunicação Social da FUNCEF

