Publicada pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), a Revista da Previdência Complementar traz em sua edição de setembro/outubro matéria (clique aqui e leia a íntegra na página 145) que destaca a importância da ALM (Asset Liability Management) para o equilíbrio das contas dos fundos de pensão ao investir o dinheiro dos participantes no mercado financeiro. A FUNCEF, ouvida pelo periódico, foi o primeiro fundo de pensão do Brasil a criar um grupo permanente de ALM.
“Os novos patamares das taxas de juros e da inflação aliado ao aumento da massa de aposentados e pensionistas das Entidades Fechadas estão provocando uma nova corrida aos estudos de casamento de ativos com o passivo. Conhecidos pela sigla ALM (Asset Liability Management), esses estudos são utilizados há mais de uma década pelo sistema de Previdência Complementar, porém a nova realidade do mercado financeiro e os programas de incentivo à aposentadoria estão reforçando a importância da ferramenta”, aponta a publicação da Abrapp.
A Revista da Previdência Complementar lembra que “a implantação do GT está inserida no contexto do novo modelo de governança corporativa adotado pela FUNCEF”. Entrevistada pela publicação, a consultora da presidência da FUNCEF, Salete Cavalcanti, integrante do GT de ALM, conta como o grupo foi instalado. “A fundação percebeu a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre o tema, com participantes também das áreas de contabilidade, risco e atuária”, diz Salete Cavalcanti.
O grupo permanente, ressalta a Revista da Previdência Complementar, foi criado no final do primeiro trimestre e funciona como um comitê de atuação integrada com a presença de profissionais das diretorias de Benefícios, Participações, Planejamento e Investimentos, além de representante da presidência da entidade.
O gerente de Macroalocação de Recursos e Cenários da FUNCEF, Reinaldo Soares de Camargo, um dos integrantes do GT de ALM ao comentar a matéria da Abrapp, observa que o GT se constitui num dos principais avanços do novo modelo de governança da FUNCEF ao promover o debate constante de assuntos relacionados à ativos e passivos de forma integrada com estudos prospectivos acerca da liquidez e da solvência dos planos com reportes aos órgãos de governança da fundação.
“Nos seus 8 anos de existência o modelo de ALM da FUNCEF, responsável pela definição da macroalocação dos recursos para as Políticas de Investimentos dos planos de benefícios administrados pela FUNCEF, nunca tinha sido testado como tanta intensidade como está sendo agora com os debates realizados no GT de ALM”, destaca Reinaldo Camargo.
A coordenadora de Risco Corporativo da FUNCEF, Fabyana Santin, por sua vez, ressalta que o GT de ALM tem o objetivo de motivar a integração entre os diversos modelos, sob responsabilidade de diferentes áreas da FUNCEF, promovendo conexão entre os resultados e oferendo para a diretoria e conselhos melhores informações para a tomada de decisão. “Entendo que a principal contribuição promovida pelo GT está relacionada à sinergia que foi dada a assuntos de extrema relevância, que precisam ser analisados e decididos de forma integrada”, diz ela.
Ainda em entrevista à Revista da Abrapp, Salete Cavalcanti explica que o objetivo do grupo é subsidiar a nova política de investimentos da FUNCEF. “Buscamos um processo mais sinérgico entre as áreas envolvidas, observando as oportunidades de melhoria em prol de um resultado de ALM com números confiáveis e condizentes com o real apetite de risco e necessidades de retorno”, afirmou.
Por fim, a Revista da Previdência Complementar destaca que o GT de ALM da FUNCEF está revendo modelo atual, para identificar suas deficiências e realizar as mudanças necessárias na Fundação.
Comunicação Social da FUNCEF
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