Ajustada ao novo e desafiador cenário econômico gerado pelo menor patamar de juros (Selic) da história do país, a área de investimentos da FUNCEF vem entregando resultados consistentes.

Números prévios da Diretoria de Investimentos apontam que a carteira de renda variável negociada na Bolsa acumula valorização de 18,99% até agosto, ampliando para quase 2,5 pontos percentuais a sua diferença em relação ao IBrX-100, seu índice de referência, que variou 16,75% no período. A rentabilidade também supera em mais de três vezes a meta atuarial de 5,74%.

A nova realidade da economia brasileira reduziu expressivamente a atratividade da renda fixa. Mesmo assim, o resultado do segmento, de 6,77%, representa rentabilidade de 162% do CDI, referencial de mercado para este tipo de aplicação.

Participações e FIPs

A Diretoria de Participações Societárias e Imobiliárias, que faz a gestão dos ativos ilíquidos da Fundação, começa a colher os resultados de um processo profundo de reestruturação de carteira.

Entre setembro de 2016 e agosto de 2019, a FUNCEF realizou desinvestimentos em sete Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) e 35 empresas nas quais aplicou recursos por meio deste tipo de fundo. Além disso, vendeu participação direta em outras seis companhias. No total, estas saídas somaram em torno de R$ 2,3 bilhões.

A DIPAR tem buscado liquidez para a carteira de participações diretas em empresas. A estratégia inclui tratativas com empresas gestoras de investimentos que atuam em transações secundárias no mercado de private equity (participações societárias).

A Diretora Executiva aprovou a alienação da totalidade das cotas detidas no Fundo de Investimento em Participações em Empresas Emergentes FIPAC, além de negociações em andamento para alienação do Fundo Brasil Mezanino, ambas sem deságio do valor das cotas.

Comunicação Social da FUNCEF