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Ela apostou na musicalidade dos jardins e se deu bem

Capacitação foi fundamental para Fátima Tassinari transformar uma paixão em negócio

06 de Janeiro de 2020 - Participantes

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Natural de Batatais (SP), conhecida como a “terra dos mais belos jardins”, a bancária aposentada da CAIXA, Fátima Tassinari, guardou por muitos anos “uma ânsia interior” de fazer da paixão pelas plantas o seu ofício. Desde a infância, quando aprendeu com o avô a lidar com elas, nunca se afastou da jardinagem, já que cultivou o hábito no sítio que possui.

Mas praticar a atividade apenas como hobby era pouco para ela.  Por isso decidiu fazer do que antes era só prazer a sua nova profissão e criou a Tassinari Paisagismo. “Sou paisagista por natureza”, define-se, ao explicar as razões que a levaram a mover-se da burocracia própria do banco para a arte de desenhar jardins.  

“Aproveitei um PADV, em 2001, e me aposentei, antes do tempo previsto, para me aventurar a fazer algo que tivesse uma relação comigo mesma e com a minha utilidade no mundo. Essa utilidade, para mim, era fazer um mundo mais bonito e que gerasse contentamento”.

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Fátima adverte que a transição não é fácil. “A pessoa passa a vida como empregada e de repente se torna autônoma. Há muitas diferentes relações que é necessário aprender”.

A experiência na área de Planejamento da CAIXA ajudou a dominar o tema da administração. Embora a vida tenha ensinado a lidar com as plantas, ela considerou que, para empreender, seria necessário capacitar-se, conhecer tecnicamente o ramo.

Além dos cursos no Instituto Brasileiro de Paisagismo (IBRAP) e na Escola de Jardinagem do Ibirapuera, Fátima leu muito, buscou conhecer as várias tendências. “Ainda hoje estudo e procuro me atualizar”.

Não abriu mão, no entanto, do entendimento de que paisagismo é arte.  “É a única arte que usa todos os sentidos. O jardim é para ver, é para de sentir pelo olfato, ouvir a música que as plantas emitem e, pelo tato, conhecer a sua textura e a sua forma”.

Feliz em poder administrar o tempo livre proporcionado pela aposentadoria e manter-se produtiva, Fátima não almeja multiplicar o seu patrimônio, mas poder viajar quanto tem vontade, divertir-se e lucrar o suficiente para ter uma renda complementar. “Não sou uma pessoa rica, sou previdente. O que busco com o empreendimento é estabilidade”.

Por isso, ela optou por não montar uma empresa, com grande estrutura. Atua como autônoma, contratando equipes quando necessário. “Sempre me preocupei em não ter um Boing difícil de manobrar. Ao mesmo tempo trabalho e tenho a minha independência para administrar meu tempo e as condições de prestação do serviço, sem ficar presa a uma empresa”.

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