Logo funcef

Investimentos

FUNCEF aprova a Política de Investimentos 2025-2029

Foco das diretrizes está nas estratégias de proteção das carteiras e no ajuste do risco-retorno

26 de Dezembro de 2024

iStock.com/Comunicação FUNCEF

A FUNCEF aprovou a Política de Investimentos para os próximos cinco anos. O documento, que será publicado em breve, define os objetivos e as estratégias de alocação de recursos que irão orientar a gestão de ativos de cada plano de benefícios, considerando suas características e necessidades específicas.

Em linhas gerais, o foco da Política de Investimentos 2025-2029 é proporcionar a melhor composição na carteira de investimentos a fim de garantir a liquidez necessária para o pagamento de benefícios aos participantes da Fundação.

“A Política de Investimentos é revisada anualmente para garantir que suas projeções sejam confiáveis e estejam alinhadas ao cenário econômico nacional e internacional. Estamos preparados para atravessar diferentes cenários neste período”, explica o diretor de Investimentos e Participações, Gustavo Portela.

REG/Replan

Pela primeira vez na história da Fundação, novos aportes de recursos no REG/Replan Saldado e Não Saldado serão aplicados exclusivamente no segmento de renda fixa.

O movimento faz parte de estratégia implementada pela Diretoria de Investimentos e Participações para melhorar a saúde financeira do plano, considerando o seu perfil maduro, ou seja, com volume de aposentados e pensionistas muito maior do que o de empregados na ativa.  

Iniciada em 2022, essa estratégia envolve duas frentes. A primeira é chamada imunização, ou seja, a proteção da carteira de investimentos dos efeitos da variação das taxas de juros e inflação por meio da aquisição de títulos públicos de longo prazo atrelados à inflação (NTN-Bs) com taxas de retorno superiores à meta atuarial.

A segunda é o casamento entre os fluxos de recebimento dos títulos públicos e os compromissos de pagamento de aposentadorias e pensões, chamada de cash flow matching.

“Este movimento é especialmente relevante à medida cresce significativamente o volume de pagamento de benefícios. A premissa é minimizar riscos e manter uma carteira mais líquida para atender às obrigações do plano”, explica o gerente de Macroalocação, Raphael Fonseca.  

Ele lembra que a abordagem tem se mostrado bastante acertada, contribuindo para uma forte redução do risco estimado para o mesmo patamar de rentabilidade. No Saldado, para um retorno esperado de 5,93% em 2025, o risco caiu de 4,27% para 1,56%. No Não Saldado, a queda foi 4,51% para 1,84%.

Novo Plano CD e REB CD (ativos)

Para os planos em fase de acumulação de recursos, a diversificação é uma diretriz fundamental. A exposição a diferentes classes de ativos será uma importante estratégia para minimizar prejuízos em um eventual cenário adverso.

“Embora esses planos estejam mais expostos ao risco de mercado, momentos de estresse criam oportunidades atrativas. Por isso, temos a expectativa de aumentar a fatia títulos de renda fixa com taxas de retorno superiores ao índice de referência dos planos”, afirmou o diretor de Investimentos, Gustavo Portela.

Novo Plano BD e REB BD (assistidos)

Como estes planos reúnem apenas participantes aposentados e pensionistas, a estratégia é manter na carteira uma fatia de 90% de títulos públicos marcados na curva, isto é, que serão mantidos até o seu vencimento. Isso se traduz em estabilidade e previsibilidade.

A imunização da carteira e a correspondência de fluxos de caixa, estratégias já concluídas, são fatores que contribuem para os excelentes resultados históricos e projetados desses planos.

 

Comunicação Social da FUNCEF

Tags: investimentos novo plano planos de benefícios política de investimentos reb reg replan não saldado reg replan saldado rentabilidade

Mais notícias