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FUNCEF investe os R$ 2,62 bilhões recebidos da CAIXA em títulos públicos

Taxa média de retorno foi de 7,15% ao ano, muito acima da meta atuarial de 4,75%

05 de junho de 2025

istock.com/Comunicação FUNCEF

A FUNCEF concluiu o investimento dos R$ 2,62 bilhões recebidos da CAIXA como pagamento antecipado do equacionamento do REG/Replan Saldado.

Os valores foram integralmente utilizados para a aquisição de títulos públicos de longo prazo atrelados à inflação (NTN-Bs) a uma taxa média de retorno de inflação mais 7,15% ao ano, muito acima da meta atuarial (inflação mais 4,75 pontos percentuais de ganho real).

A equipe de Investimentos da Fundação realizou seis operações de compra de NTN-Bs. A primeira delas em 19 de maio, um dia após o recebimento dos recursos, e a última em 30 de maio.

Outro ponto importante é que a movimentação utilizou a técnica chamada de cash flow matching, que significa o casamento entre os fluxos de recebimento dos títulos públicos e os compromissos de pagamento de benefícios aos aposentados e pensionistas do REG/Replan. Os títulos adquiridos têm vencimentos que variam entre 2035 e 2055.

“Essa estratégia é essencial para a estabilidade do plano no longo prazo, considerando a previsibilidade do retorno e dos fluxos de recebimentos” afirmou o diretor de Investimentos e Participações, Gustavo Portela. “A alocação destes recursos reflete o compromisso da FUNCEF com uma gestão técnica, prudente e orientada à geração de valor de longo prazo aos nossos participantes”, completou.  

Novo repasse da CAIXA

A CAIXA ainda fará mais um repasse de aproximadamente R$ 500 milhões para chegar ao montante final de R$ 3,12 bilhões. Este valor representa metade dos recursos necessários para reduzir as taxas de equacionamento em 43%, conforme os estudos técnicos realizados pela FUNCEF.

Os demais R$ 3,12 bilhões, vieram da revisão de benefícios a conceder, aprovada por 67 % dos participantes do REG/Replan Saldado que se manifestaram em consulta pública.  

Os valores oriundos das medidas e da patrocinadora, que chegam a R$ 6,24 bilhões, permitiram que as taxas de equacionamento do plano fossem reduzidas de redução de 19,16% para 10,80% - no caso do abono (13º), o corte foi ainda mais expressivo, caindo para 3,10%.

Para ampliar o impacto das medidas, o déficit remanescente, de R$ 13,21 bilhões, foi repactuado num único plano de equacionamento, suavizando as condições de pagamento, com o alongamento do prazo em quatro anos ao anteriormente previsto, com encerramento previsto em 2040.

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Comunicação Social da FUNCEF

Tags: equacionamento

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