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Resultados
Resultado recorde de R$ 6,98 bilhões foi puxado pelo forte desempenho do mercado de capitais
27 de Junho de 2020
iStock.com
A FUNCEF superou a sua meta atuarial pelo terceiro ano seguido em 2019. A rentabilidade média da carteira de investimentos alcançou 10,71%, o equivalente a 179% do CDI, índice usado como referência de retorno mínimo esperado pelo mercado.
O balanço de 2019 aponta um resultado recorde de R$ 6,98 bilhões, que elevou para R$ 71,50 bi o volume total dos Recursos Garantidores da Fundação.
Todos os cinco grandes segmentos de aplicações financeiras alcançaram o objetivo estabelecido pela Política de Investimentos da FUNCEF: retorno de, no mínimo, um ponto percentual acima da meta atuarial de 9,18% (INPC + 4,5 pp).
Resultados dos planos
Em 2019, a forte oscilação (volatilidade) da Vale na Bolsa, provocada pelo rompimento da barragem de Brumadinho (MG), afetou o principal ativo da Fundação. O Fundo Carteira Ativa II (Litel), veículo pelo qual a FUNCEF investe indiretamente na mineradora, sofreu um impacto negativo de R$ 585 milhões.
Isso explica porque a rentabilidade do REG/Replan Saldado, que concentra os investimentos em Carteira Ativa II, foi de 8,73%, pouco abaixo da meta. A modalidade Não Saldada registrou valorização de 10,97%.
Os planos mais jovens, Novo Plano CD e REB CD, com maior exposição a renda variável, obtiveram ganhos expressivos de 16,02% e 16,19%.
Investimentos
O maior destaque positivo de 2019 foi o resultado em renda variável a mercado. A FUNCEF capturou toda a alta da Bolsa em 2019 e foi além.
A rentabilidade do portfólio de ações alcançou 36,08%, o que significa um retorno 2,69 pontos percentuais acima do seu índice de referência, o IBrX-100 (33,39%), indicador do desempenho médio dos cem ativos mais negociados e mais representativos do mercado de ações brasileiro. Isso representa quase quatro vezes a meta atuarial do período.
Entre 2016 e 2019, a carteira de ações negociadas da Bolsa da Fundação cresceu 159%, saltando de R$ 4,07 bilhões para R$ 10,54 bilhões
Para o segmento de renda fixa, onde estavam alocados quase 60% dos recursos sob gestão da Fundação, 2019 foi bastante desafiador. Os sucessivos cortes do Copom trouxeram a taxa Selic de 14,25%, em 2016, para 4,5% no final do ano.
Mesmo assim, a carteira obteve ganhos de 10,41%, o que equivale a 173% do CDI. O bom resultado foi puxado pelo retorno médio alto de títulos públicos que entraram na carteira antes do ciclo de cortes e estão marcados na curva, ou seja, que serão levados até a data de vencimento.
Também se destacaram os investimentos imobiliários, cujo retorno (11,65%) bateu a meta atuarial pelo segundo ano consecutivo, deixando para trás um forte período de crise entre 2015 e 2017, em que a vacância dos imóveis cresceu e os preços caíram.
Na outra ponta, além do fundo Carteira Ativa II, também não registrou bom desempenho o segmento de participações diretas em empresas sem ações na Bolsa (Norte Energia, Invepar e Statkraft), que teve impacto negativo de R$ 242 milhões no resultado.
Redução e eficiência dos gastos
A Fundação manteve-se firme na busca da eficiência dos gastos. As despesas administrativas, que incluem pessoal e encargos, viagens, treinamento e serviços de terceiros, entre outros, cresceram a um ritmo abaixo da inflação medida pelo INPC (2,91% contra 4,48%).
Em 2019, estudo publicado pela Previc, órgão fiscalizador do setor de previdência complementar fechada, mostrou que o custo por participante da FUNCEF é o menor entre os fundos de pensão públicos do país com ativos totais acima de R$ 15 bilhões.
Além disso, a taxa de administração da FUNCEF (custeio total sobre recursos garantidores), que caiu para 0,26% no ano passado, é três vezes mais baixa do que a média de 0,82% cobrada pelos fundos de pensão.
Já o volume de provisionamento contingencial cresceu 16% e chegou a R$ 1,1 bilhão, principalmente por conta de processos judiciais entrando em fase de execução e ações de participantes do REG/Replan referentes a causas trabalhistas.
Equacionamentos vigentes
A FUNCEF segue com a missão de reduzir as alíquotas/montantes pagos nos equacionamentos vigentes para participantes do REG/Replan.
O deficit que precisa ser eliminado para possibilitar a revisão das alíquotas, cresceu de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2018, para R$ 2,37 bilhões.
Este valor está dentro da margem técnica estabelecida pela Resolução nº 30, do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), o que evita a necessidade de um novo plano de equacionamento.
Desafios para 2020
A pandemia do novo coronavírus agravou o principal desafio enfrentado pela FUNCEF em 2020, que é o de alcançar metas de rentabilidade da carteira de investimentos num novo cenário macroeconômico de juros e inflação baixas, que provocou forte queda do retorno dos títulos públicos, abaixo da meta atuarial.
"A fórmula buscada pela FUNCEF envolve o aprimoramento contínuo do processo de tomada de decisão de investimentos em bases técnicas, seguindo as melhores práticas de mercado. Isso significa reforço da governança, uma gestão prudente de riscos e um rito transparente", afirmou o presidente Renato Villela.
A atual crise tornou a gestão de ativos ainda mais complexa diante das incertezas provocadas pela enorme oscilação (volatilidade) dos preços nos mercados financeiros. No momento, a Fundação revisa a sua política de investimento sempre com foco no longo prazo.
"Não está no nosso radar vender ativos sob pressão, mas monitoramos diariamente o mercado e analisamos possíveis cenários para verificar os riscos e oportunidades que podem surgir no futuro", disse o presidente.
Comunicação Social da FUNCEF