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As pessoas estão aplicando em previdência complementar
11 de Setembro de 2020 - Planejamento Financeiro
Indysystem/iStock.com
Estimativas feitas por consultorias especializadas apontam que, em cinco anos, os participantes de planos abertos e fechados, sairão dos atuais 16 milhões para 20 milhões de pessoas.
A expansão é explicada pela reforma da Previdência, aprovada em novembro do ano passado e o aumento do tempo de vida das pessoas. A reforma elevou a idade mínima de aposentadorias para 62 anos, no caso das mulheres e 65 anos para homens. Além disso, o tempo de contribuição passou de 35 para 40 anos e o cálculo do valor do benefício ao se aposentar deixou de ter como base as últimas contribuições, passando a ser a média de todas as contribuições feitas ao longo do período laboral.
Divulgação/FUNCEF
“O sistema público de previdência dos jovens de hoje não será o mesmo de seus pais. As regalias e os benefícios vão diminuir, porque a folga orçamentária com certeza será menor”, alerta o planejador financeiro Henrique Cintra. Ele explica que não há mais, no Brasil, força de trabalho suficiente para financiar e cobrir a aposentadoria das pessoas que estão entrando no mercado de trabalho agora. “Como a folga orçamentária vai ser menor, o trabalhador vai ter que dar uma contribuição maior para economizar. Ele vai ter que saber investir corretamente para ter uma aposentadoria mais tranquila. O governo sozinho não vai poder arcar com esse papel”.
Cintra salienta ainda a longevidade do brasileiro, que amplia o tempo que gozará da aposentadoria. “Os 55 anos de hoje equivalem aos 40 de 10 anos atrás. As pessoas estão vivendo mais”.
Embora cresça o número dos que investem no futuro, o consultor ressalta que, no Brasil, a estatística é considerada pequena quando comparada a outros países com as mesmas características. De acordo com a Federação Brasileira de Previdência Privada e Vida (FenaVida), apenas 6,3% dos brasileiros apostam na previdência complementar.
Cintra atribui o dado à falta da cultura previdenciária, que impede que o brasileiro tome consciência da importância de poupar agora, para garantir uma vida estável no futuro. “Existe um dado do IBGE mostrando que apenas 1% dos aposentados no Brasil conseguem financiar a sua aposentadoria”.
Essa situação, diz, traz um efeito devastador na vida do aposentado. “Já existe o impacto de parar de trabalhar e aí, ele ainda descobre que não tem condições de se sustentar. É traumático. Por isso, o ideal é que o jovem, ao iniciar a vida laboral, já comece a fazer o cálculo de quanto precisa economizar para viver bem na aposentadoria”. Segundo Cintra, o brasileiro padece de um problema que a psicologia comportamental define como “desconto hiperbólico”, quando o indivíduo valoriza mais o presente, em detrimento do futuro. “As pessoas preferem não pensar no futuro. Esse fato traz consequências ruins para o jovem. Quanto mais cedo ele pensar no futuro financeiro, melhor”.
Para Cintra, não existe uma fórmula mágica que defina o ideal de renda futura. Mas é necessário fazer exercícios e simulações para definir quanto se consegue poupar hoje, sem sacrificar a juventude, para ter uma vida estável na aposentadoria. “Se por um lado as despesas com roupa, transporte e alimentação diária diminuam na aposentadoria, por outro, aumentam os gastos com viagens e medicamentos, por exemplo. Também é grande o número de idosos que têm que contribuir com a renda familiar da casa onde mora”.
Bancários revelam suas fórmulas para garantir o futuro
A FUNCEF ouviu profissionais da CAIXA para saber como eles planejam o futuro financeiro. A aplicação em previdência complementar é unanimidade entre os entrevistados. A principal vantagem apontada é o benefício da paridade, quando o banco investe o mesmo valor descontado na folha do funcionário para a previdência.
Divulgação/FUNCEF
O bancário Naran Peçanha de Araújo procurou diversificar sua carteira de investimentos sem correr riscos e sem se endividar. Ele busca levar uma vida financeira equilibrada, sem luxo, mas também sem previsão de sobressaltos no futuro. “Guardo parte dos recursos que recebo em aplicações de pequeno risco. Não sou de arriscar e sempre procuro utilizar os meus recursos sem gastar mais do que ganho”, comenta, ao acrescentar que possui imóvel quitado.
Naran também diz que, na previdência privada, faz questão de descontar do salário os 12%, teto previstos no regulamento. “Em termos numéricos, tem-se, de cara, o retorno de 100% por cento do seu patrimônio do investimento. Eu invisto 12% e a Caixa coloca na mesma proporção. É vantajoso, uma vantagem que o mercado não oferece”, justifica.
Daniel de Almeida Rocha é gerente executivo da CAIXA, na área de Administração de Crédito de Terceiros. Ele conta que aplica 20% de sua renda mensal em diferentes investimentos. “Em primeiro lugar, eu aplico em previdência complementar porque sei que será um grande complemento de rendas na minha aposentadoria. Mas também procuro diversificar, comprando outros ativos, como o Tesouro Direto”.
Divulgação/FUNCEF
Já a consultora Luciane Tomasi, cuja aposentadoria está próxima, é mais conservadora e aplica todo mês na poupança, além da aposentadoria oficial e da FUNCEF. “Possuo uma planilha onde faço três previsões de aposentadoria – em 2021, 2024 e 2026. Nas simulações entram as variáveis: poupança, previdência complementar e INSS”.
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Comunicação Social da FUNCEF