A FUNCEF decidiu, nesta quinta-feira (30/10), manter as metas atuariais vigentes dos seus três planos de benefícios para 2026.
A decisão se baseou na avaliação anual das hipóteses atuariais de cada plano, conforme prevê a legislação, e foi tomada após extenso e rigoroso processo de discussão.
A meta atuarial representa a rentabilidade mínima esperada acima da inflação para cada plano de previdência complementar. A proposta aprovada pelo Conselho Deliberativo mantém em 4,75% ao ano + INPC a meta do REG/Replan Saldado e em 4,85% ao ano + INPC o objetivo de retorno dos demais planos: Novo Plano e REB BD (assistidos) e REG/Replan Não Saldado.
Em 2025, todos os planos têm superado consistentemente suas metas.
“A taxa de juros é analisada anualmente e tudo depende do contexto no curto, médio e longo prazos e dos estudos técnicos. Todo o processo segue um rigor técnico”, explicou o diretor de Benefícios da FUNCEF, Jair Ferreira.
Processo de validação
A FUNCEF e os demais fundos de pensão devem apresentar, todos os anos, estudos que analisam fluxo de investimentos e passivos, pagamentos efetuados e a estrutura do plano. São estes dados que permitirão avaliar, em diversos cenários, a necessidade de ajuste na taxa de juros.
Estes parâmetros são chamados de hipóteses atuariais, que a equipe de atuários da Diretoria de Benefícios utiliza para realizar projeções que consideram dados históricos, testes estatísticos e cenários econômicos esperados.
“A governança da FUNCEF vai além do que pede a legislação. A Fundação contrata uma empresa de consultoria atuarial para realizar estudos independentes aos elaborados pela nossa equipe interna”, explicou o diretor Administração e Controladoria, Rogerio Vida.
A dupla certificação confere à gestão atuarial da Fundação elevado grau de controle e rigor na definição das hipóteses atuariais.
Caminho de aprovação
A proposta técnica de manutenção da taxa de juros dos planos da FUNCEF foi aprovada primeiramente pela Diretoria Executiva. Depois desta etapa, o documento passou por comitês de auditoria, riscos e de benefícios, todos vinculados ao Conselho Deliberativo.
“A Diretoria seguiu a orientação dos estudos técnicos realizados, que visam, além da rentabilidade, a solvência dos planos”, afirmou o presidente Ricardo Pontes.
Novo Plano e REB CD (ativos)
O Novo Plano e REB CD, que concentram os participantes na ativa, não têm meta atuarial porque são planos com saldo em conta individual. Por conta disso, as metas aprovadas são indicadores de referência.
A taxa atuarial é importante para os planos CD porque influencia no fator atuarial, que compõe o cálculo do valor do benefício juntamente com saldo de conta individual acumulado até a data do requerimento.
Comunicação Social da FUNCEF
